O governador André Puccinelli (PMDB) declarou que pretende apoiar a candidata petista Dilma Roussef, chefe da Casa Civil do governo Lula, para as eleições presidencias de 2010. Isso porque ele sabe que que rejeitar acordos agora pode inviabilizar investimentos que vão lastrear sua candidatura à reeleição. Além disso, leva em conta também as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), baseados na administração de Dilma frente ao governo federal.
Seu apoio a José Serra (PSDB), que é de partido tradicionalemnte aliado do PMDB vai se basear no que a candidatura de Serra pode beneficiar o governador e também Mato Grosso do Sul. "Vou chamar o José Serra e perguntar para ele o que vai me dar. Com a fada madrinha farei o mesmo. Olha que, por enquanto, eu estou apaixonado pela fada madrinha", afirma, referindo-se à Dilma.
Quanto a disputa ao senado federal, que apresenta nomes peemedebistas que não vão desistir tão fácil - Válter Pereira e Waldemir Moka - e também de petistas em pé de guerra - Delcídio do Amaral e Zeca do PT, Puccinelli diz que defende candidatura única do PMDB, ou seja, que apenas um dos dois senadores do partido concorra à reeleição, deixando assim, vaga livre para o aliado, que no caso, não é ninguém menos que Delcídio.
"Não vou interferir, mas ou será Waldemir Moka ou Valter Pereira. Ou vai um ou o outro, eles terão que se entender", aconselhou Puccinelli.
No caso do PT, a briga se assemelha. Há de um lado o senador relator do Orçamento Geral da União - Delcídio - e do outro o ex-governador acusado de irregularidades em sua gestão e que faz da disputa pelo senado um cavalo de batalha dentro de seu próprio partido.
De qualquer modo, não sendo aceito como candidato, Delcídio pode buscar outra legenda para sem candidatr. Essa é a hipótese que leva PMDB a analisar a possibilidade de uma aliança na disputa por uma das duas vagas ao Senado.
