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Reportagem Especial Domingo, 08 de Março de 2020, 08:12 - A | A

Domingo, 08 de Março de 2020, 08h:12 - A | A

Celebração

Manifestações e operárias carbonizadas marcam história do dia da mulher

Após vários anos da primeira celebração ONU reconheceu o dia 8 de março apenas em 1977

Elaine Silva e Norton Soares
Capital News

Rádio Cultura Foz

Manifestações e operárias carbonizadas marcam história do dia da mulher

Manifestações marcaram as comemorações do Dia da Mulher

Celebrado pela primeira vez em 1908, nos Estados Unidos, o Dia Nacional da Mulher , quando cerca de 1500 mulheres aderiram a uma manifestação em prol da igualdade econômica e política no país. Logo depois no ano seguinte, o Partido Socialista dos EUA oficializou a data como sendo 28 de fevereiro, com um protesto que reuniu mais de 3 mil pessoas no centro de Nova York e culminou, em novembro de 1909, em uma longa greve têxtil que fechou quase 500 fábricas americanas.

 

Outro evento que um grande marco, para este dia foi um incêndio em uma fábrica têxtil de Nova York em 1911, quando cerca de 130 operárias morreram carbonizadas. A fatalidade ocorrida no dia 25 de março marcou a trajetória das lutas feministas ao longo do século 20, mas os eventos que levaram à criação da data são bem anteriores a este acontecimento.

 

O dia 8 de Março foi escolhida, pois dia  no dia 8 de março de 1917 aproximadamente 90 mil operárias manifestaram-se contra o Czar Nicolau II, as más condições de trabalho, a fome e a participação russa na guerra - em um protesto conhecido como "Pão e Paz" - que a data consagrou-se, embora tenha sido oficializada como Dia Internacional da Mulher, apenas em 1921.

 

Em 1945 a Organização das Nações Unidas (ONU) foi quando assinou o primeiro acordo internacional que afirmava princípios de igualdade entre homens e mulheres. Nos anos 1960, o movimento feminista ganhou corpo, em 1975 comemorou-se oficialmente o Ano Internacional da Mulher e em 1977 o "8 de março" foi reconhecido oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU).

 

Reprodução

Manifestações e operárias carbonizadas marcam história do dia da mulher

Assessora Dani Mendes

Em entrevista concedida a reportagem do Capital News, Dani Mendes, de 29 anos, que trabalha como assessora na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, afirmou estar realizada, completando 30 anos, uma semana após o dia da mulher. "Sinto que cheguei ao ápice da minha vida! Conquistei muitas coisas graças a minha força de vontade e perseverança em lutar! Não devemos desistir nunca dos nossos sonhos e temos que batalhar sempre e não deixar que nada impeça de atingir nossos objetivos", pontua.

 

Para Dani, na atualidade, a independência é a maior aliada de uma mulher. "Hoje uma mulher independente é ter seu emprego, conquistar seus sonhos e nunca depender de ninguém. É batalhar por tudo o que deseja e seguir em frente sempre", explica. Ela finaliza dando um recado para o público feminino, "se preocupe em conquistar seus objetivos, e não deixar que a sociedade imponha esteriótipos".

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