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Reportagem Especial Quinta-feira, 26 de Agosto de 2021, 11:51 - A | A

Quinta-feira, 26 de Agosto de 2021, 11h:51 - A | A

Campo Grande 122 anos

Conheça os principais pontos turísticos e culturais da Capital

Itinerário percorre pelos principais pontos turísticos de Campo Grande

Lethycia Anjos
Capital News

Divulgação/PMCG

Campo Grande

Campo Grande

Aos 122 anos, a capital de Mato Grosso do Sul encanta por suas belas árvores, comidas típicas e cultura única. Um povo que se define na pluralidade, pois apresenta diferentes tradições, raças, etnias e crenças, originárias dos povos migratórios que escolheram Campo Grande como lar.

 

Ao longo dos anos, os espaços turísticos, culturais e gastronômicos da cidade, assim como seu povo, foram se moldando e dando origem a uma mistura de tradições trazidas de diferentes locais por imigrantes paraguaios, japoneses, libaneses e italianos.

 

Há quem diga que Campo Grande é “pacata demais”, “Capital com cara de interior”, feita para que não gosta de sair de casa, por isso esse itinerário que percorre pelos principais pontos turísticos da cidade apresenta tudo de bom que ela tem a oferecer, além de contar a história da Capital sul-mato-grossense.

 

Lethycia Anjos/Capital News

Conheça os principais pontos turísticos e culturais da Capital

Casa do Artesão

Construída entre 1918 e 1923 sob as ordens de Francisco Cetraro e Pasquele Cândida, e  projetada pelo engenheiro Camilo Boni, o prédio que hoje abriga a Casa do Artesão, sediou o Banco do Brasil, comércio e autarquia pública de Campo Grande. O espaço foi inaugurado como Casa do Artesão em 1º de setembro de 1975 e reinaugurado em 1990, após restauração e revitalização.

 

A Casa do Artesão marca o crescimento da Capital, e atualmente reúne diferentes artesanatos que contam a história do Estado, como os vasos produzidos pelos indígenas Kadiwéu e os bugrinhos da famosa artesã Campo-grandense Conceição dos Bugres.

 

Divulgação/Sesc-MS

Sesc Morada encerra suas atividades na Capital

Sesc Morada do Baís

Morada dos Baís, é outro importante ponto para conhecer a história de Campo Grande, em 1913, Bernardo Franco Baís iniciou a construção do segundo sobrado do contexto urbano do município. A obra foi concluída em 1918, tornando-se residência da família Baís até 1938. No local, a artista Lídia Baís deu origem a seus incríveis painéis pintados nas paredes do sobrado em 1937. Suas obras podem ser conferidas no Museu fixo da artista.

 

Atualmente a Morada é tombada como Patrimônio Histórico Municipal e funciona como museu, espaço para shows musicais, restaurante e muito mais.

 

Divulgação

117 ano de história na arquitetura da Cidade Morena

Obelisco é um dos exemplos a forte influência Art Dêco na Capital

Inaugurado em 1933 com intuito de homenagear os fundadores de Campo Grande, o Obelisco segue como um dos principais pontos turísticos da Cidade, erguido na gestão do Prefeito Ytrio Corrêa da Costa, com projeto do Engenheiro Newton Cavalcante, então comandante da Circunscrição Militar.

 

O monumento possui um medalhão com a efígie do fundador da cidade e está localizado entre duas das ruas mais importantes da cidade, no cruzamento da Avenida Afonso Pena com a José Antônio Pereira. Em 1975 o prédio foi tombado como patrimônio histórico do Município de Campo Grande.

 

Divulgação

Estátua de Manoel de Barros é opção para visitar neste fim de ano

Estátua de bronze foi instalada como homenagem ao poeta, na principal avenida da cidade

Um dos mais recentes pontos turísticos da Capital é a estátua Manoel de Barros, localizada na Avenida Afonso Pena, o monumento presta homenagem ao maior poeta de MS.

 

A estátua foi disponibilizada pelo Governo do Estado de Mato Grosso do Sul, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Cidadania, em parceria com o Serviço Social do Comércio (Sesc), e assinada pelo artista plástico Ique Woitschach.

 

PMCG/Divulgação

Prefeito reinaugura relógio da Calógeras totalmente revitalizado

Relógio fica localizado no cruzamentos das Avenidas Calógeras e Afonso Pena

 

 

Sediados na Rua 14 de Julho e na Avenida Calógeras, Campo Grande apresenta duas homenagens ao Relógio Central. O Relógio Público Municipal e o Monumento ao Relógio Central Renato Barbosa Rezende. 

 

Inaugurado em 1933, o antigo relógio é considerado um símbolo de progresso, ponto de referência de encontros políticos, desfiles cívicos, passeatas e manifestações culturais na Capital.

 

Denilson Secreta

Rua 14 de Julho recebe monumento de extrema importância para a Capital

Relógio marcou a cultura e a história, ao ser instalado no coração da cidade

O segundo monumento, denominado “Relógio Público Municipal” foi construído no canteiro central na esquina das Avenidas Afonso Pena e Rua 14 de Julho, em 2019.

 

 

 

 

 

Anderson Ramos/Capital News

Praça Ary Coelho, praça fechada

Praça Ary Coelho

Principal praça da Capital, a Praça Ary Coelho foi construída no local do primeiro cemitério do Arraial de Santo Antônio do Campo Grande. Em 1909, o espaço foi reformulado pelo engenheiro Nilo Javari Barém, dando origem à praça 2 de novembro, passando a ser reconhecida como Jardim ou Praça Municipal em 1915. Na década de 20, tornou-se a Praça da Independência e no início dos anos 30, Praça da Liberdade.

 

O espaço recebeu a denominação de Praça Ary Coelho em 1954, em homenagem ao então Prefeito de Campo Grande, assassinado em 1952, em Cuiabá. Na Praça que leva seu nome, uma estátua em bronze, de corpo inteiro, foi inaugurada em fevereiro de 1954.

 

Divulgação/Assessoria

Feira Central

Feira Central de Campo Grande

Um dos maiores pontos turísticos da Capital, a Feira Central reúne em um só local a gastronomia, artesanato e feira de produtos hortifrutigranjeiros. Fundada a partir de um decreto publicado em 4 de maio de 1925, pelo então intendente municipal Arnaldo Estevão de Figueiredo, a feira tornou-se um point gastronômico. 

 

Em 2006 a feira foi totalmente reestruturada e realocada para a antiga Estação Ferroviária de Campo Grande. O local tem um importante valor cultural para a cidade, visto que o sobá, considerado patrimônio imaterial de Campo Grande, foi popularizado na Feira Central.

 

Deurico/Arquivo Capital News

Foto ilustrativa do Mercadão Municipal

Mercadão

O Mercado Municipal de Campo Grande, popularmente conhecido como Mercadão, é o melhor local para quem quer conhecer os sabores e aromas regionais. Entre os atrativos do local estão o pastel de jacaré e a erva mate utilizada na mais tradicional bebida de MS, o tereré.

 

O local foi inaugurado em agosto de 1958, abrigando inicialmente uma feira livre, que foi ponto de vendas de carnes e verduras e ocupava uma grande área margeando os trilhos da Noroeste, entre a Avenida Afonso Pena e a Rua 7 de setembro. A feira livre existiu até os anos 50 quando o terreno foi doado à administração municipal. O local tornou-se referência na comercialização de produtos hortifrutigranjeiros, peixes e especiarias. Grande parte dos comerciantes que vendiam e ainda vendem no local são  imigrantes japoneses.

 

Na época, a dificuldade no transporte dos produtos motivou o imigrante português Antonio Valente a doar uma área de sua propriedade para fixação de uma feira, que posteriormente veio a se tornar o Mercadão.

 

Divulgação/ PMCG

NOVA 14 DE JULHO VOLTA OS OLHOS DA POPULAÇÃO PARA O CENTRO DE CAMPO GRANDE

Nova 14 de Julho

 

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