Divulgação/PCMS
Autores teria lucrado aproximadamente R$ 100 mil em dois meses
Quadrilha envolvida em desvio de combustível foi presa pelo Setor de Investigações Gerais (SIG) de Ribas de Rio Pardo, nesta quinta-feira (13). De acordo com a investigação, em apenas dois meses, os autores lucraram aproximadamente R$ 100 mil.
De acordo com o apurado, os suspeitos estavam sendo investigados porque, há aproximadamente dois meses, supostamente desviavam grande quantidade de combustível da própria empresa de trabalho.
Dentre os integrantes do grupo, dois homens eram motoristas de caminhão e um outro auxiliar de obras. A esposa de um deles também dava cobertura para a retirada de óleo diesel sem autorização dos proprietários.
Investigadores do S.I.G. receberam várias denúncias anônimas de que os suspeitos utilizariam mais uma vez o caminhão da empresa para o desvio do combustível. Assim que receberam essas informações, Investigadores efetuaram diversas diligências, inclusive técnicas investigativas, e conseguiram interceptar o caminhão, que estava fora do perímetro permitido.
Dois homens foram abordados e confessaram o furto. Eles receberam voz de prisão. Conforme as informações policiais, quando os dois presos já estavam na delegacia, os outros integrantes do grupo, um casal, ficaram rondando de carro a unidade policial, fato percebido de pronto pelos policiais civis, os quais foram ao encalço dessas pessoas.
O casal tentou empreender fuga, porém foram alcançados na Avenida Nelson Lírio. Eles também receberam voz de prisão por furto qualificado e associação criminosa. No caminhão que era dirigido na ocasião do flagrante, a Polícia Civil conseguiu recuperar em torno de R$ 5.000 litros de óleo diesel e 80 litros de óleo lubrificante, antes que os produtos pudessem ser vendidos a pretensos receptadores. Por fim, os suspeitos encontram-se à disposição da Justiça.
Na Delegacia, depois de oitiva de testemunhas, concluiu-se que a associação criminosa chegou a lucrar aproximadamente R$ 100 mil em apenas dois meses. Supostamente desviavam 1.000 litros de combustível de uma a duas vezes por semana.
