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Polícia Terça-feira, 27 de Novembro de 2018, 11:24 - A | A

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esquema criminoso

Operação Lama Asfáltica prende ex-secretário-adjunto de Fazenda, empresários e “laranja”

Laura Holsback
Capital News

Reprodução

Operação Lama Asfáltica prende ex-secretário-adjunto de Fazenda, empresário e “laranja”

Coletiva de imprensa foi no fim da manhã desta terça-feira

 

A sexta fase da operação Lama Asfáltica - Computadores de Lama que apura esquema de lavagem de dinheiro e envio clandestino dele ao exterior, cumpriu quatro mandados de prisão em Campo Grande e cidades do interior de Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (27). 

 

Foram presos o ex-secretário-adjunto de Fazenda André Luiz Cance, o empresário Antonio Celso Cortez, Romilton Rodrigues de Oliveira, que atua como pecuarista e seria o “laranja” no esquema criminoso, no qual fazia parte importantes nomes da antiga gestão de André Puccinell, e o conhecido “Bill Gates Pantaneiro” - o empresário João Roberto Baird. 

 

O ex-secretário-adjunto de Fazenda André Luiz Cance já havia sido alvo em outras fases da operação, deflagrada pela PF para desmantelar associação criminosa que desviou cerca de R$ 432 milhões dos cofres públicos. Em coletiva de imprensa, autoridades revelaram que o dinheiro era enviado principalmente ao Paraguai. 

 

Antônio Celso Cortez é dono da PSG Tecnologia Ltda. Ele seria sócio do empresário Baird, e foram responsáveis pela emissão de notas frias na gestão do ex-governador André Puccinelli.

 

Além dos mandados de Prisão Preventiva, são cumpridos 25 de Busca e Apreensão, além do sequestro de valores nas contas bancárias de pessoas físicas e empresas investigadas. As medidas estão sendo cumpridas em Campo Grande, Jaraguari, Dourados e Paranhos.

 

Segundo a PF, a deflagração da Operação  Lama Asfáltica - Computadores de Lama decorreu da análise dos materiais apreendidos nas fases anteriores, cotejados com fiscalizações, exames periciais e diligências investigativas. As investigações também têm como objetivo apurar desvios de recursos públicos por meio do direcionamento de licitações públicas em contratações de serviços de informática, aquisição fictícia ou ilícita de produtos, simulação de contratos para o repasse de recursos ilícitos e utilização de “laranjas” para ocultação patrimonial.

 

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