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Polícia Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 08:07 - A | A

Quarta-feira, 09 de Outubro de 2019, 08h:07 - A | A

Pesticidas

Operação é deflagrada contra fraudes a programa Fome Zero

Ações teriam acontecido em 2011 e 2016 em cinco municípios do Estado

Elaine Silva
Capital News

 

Divulgação/Polícia Federal

Operação é deflagrada contra fraudes a programa Fome Zero

Pesticida tem a participação de 70 policiais federais

Em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU) a Polícia Federal deflagrou a Operação Pesticida em combate a fraudes do programa do Governo Federal Fome Zero em cinco municípios de Mato Grosso do Sul. A ação aconteceu nesta quarta-feira (09) e estão sendo cumpridos cinco mandados de Busca e Apreensão em Campo Grande, Corumbá, Terenos, Bodoquena e Caracol, além da realização de oitivas simultâneas de 06 testemunhas.

 

A Pesticida investiga a ocorrência de fraudes no Programa de Aquisição de Alimentos da Ação de Compra Direta da Agricultura Familiar com Doação Simultânea, oriundo o programa Fome Zero do Governo Federal. Conforme a nota, “programa busca ser um instrumento de políticas públicas de garantia de renda e de apoio à comercialização de alimentos produzidos pelos agricultores familiares, assentados e povos e comunidades tradicionais, ao passo em que oportuniza a aquisição dos produtos agrícolas por eles produzidos e a destinação a entidades de assistência a pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar (creches, escolas, igrejas, dentre outras)”, diz a nota. 

 

Fraudes no programa teriam ocorrido entre os anos de 2011 e 2016, com envolvimento de representantes de cooperativas ou associações sediadas nos municípios sul-mato-grossenses de Terenos, Bodoquena, Caracol, Jardim e servidores da CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento, além de representantes municipais do PAA em Corumbá/MS.

 

Na investigação foi verificaram casos de cadastramentos no programa em nomes de produtores que desconheciam o fato ou lastreados em propriedades rurais que não tinham capacidade produtiva. Também foram descobertos simulação na entrega de produtos às associações/cooperativas e delas para as entidades destinatárias dos alimentos, obtendo-se da CONAB a liberação de valores correspondentes à aquisição de produtos não entregues. O esquema contaria com a participação e conivência de agentes públicos. 

 

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