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Polícia Quarta-feira, 29 de Novembro de 2017, 11:55 - A | A

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BRUTALIDADE

Morte de homem achado sem cabeça e amarrado pode ter relação com o PCC

A informação é do delegado responsável pela investigação

Laura Holsback e Esthéfanie Vila Maior
Capital News

A morte de um homem, cujo corpo foi achado sem a cabeça e com as mãos amarradas para trás em trecho da cachoeira Céuzinho, saída para Rochedo, em Campo Grande, pode ter relação com acerto de contas da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). 

 

Divulgação

Morte de homem achado sem cabeça e amarrado pode ter relação com o PCC

Homem ainda não havia sido identificado até a manhã desta quarta

A vítima, encontrada nesta terça-feira (28), não portava documentos pessoais, por isso está no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) para ser identificada pelas digitais. Ela estava sobre pedras e com parte do corpo dentro da água quando foi vista por uma pessoa que havia ido tomar banho no local. 

 

De acordo com o delegado responsável pela investigação Márcio Obara, da Delegacia Especializada de Homicídio (DEH), há suspeita de que o assassinato esteja relacionado a outros crimes que são investigados na unidade policial. Porém, para não comprometer a investigação, a autoridade policial preferiu não divulgar mais informações. 

 

“O caso é semelhante a anteriores onde o PCC estava envolvido, mas não sabemos ainda se eles têm alguma ligação”, citou Obara. 

 

Crimes parecidos

Há alguns meses dois jovens foram assassinados e tiveram partes do corpo arrancadas. Um deles foi Fernando Nascimento dos Santos, 22 anos. O rapaz teve a morte filmada pelos autores que se identificaram como integrantes do PCC e o vídeo viralizou nas redes sociais. O corpo foi encontrado esquartejado no dia 16 de agosto, na rua Engenheiro Paulo Frontim, no Jardim Los Angeles.

 

Dois meses depois, Leoni de Moura Custódio, 18 anos, foi achado sem a cabeça e carbonizado no Lixão de Campo Grande. Ele morava em uma chácara e havia se mudado com o pai para o Jardim Canguru havia poucos dias. Os dois casos seguem em investigação. 

 

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