Em dois meses de atuação em
, a juíza Lídia Geanne Ferreira e Cândido conseguiu esvaziar os locais de acolhimento, devolvendo às famílias cinco crianças, inclusive algumas indígenas.
E esse resultado foi considerado muito inspirador pela juíza Katy Braun do Prado, da Vara da Infância, da Adolescência e do Idoso da Capital, que acredita ter nascido uma nova juíza da infância.
Lídia Geanne Ferreira e Cândido, que ingressou na magistratura sul-mato-grossense em setembro de 2021, fez o curso de aperfeiçoamento e, em janeiro deste ano, foi designada para atuar na comarca de Itaquiraí.
Katy Braun elogiou Lídia. “O que me chamou a atenção nos novos juízes é que a maioria não tinha experiência prévia com infância e adolescência e, apesar de terem demonstrado conhecimento do Direito, não tinham vivido ainda a parte prática”, declarou a magistrada
Surpresa com o reconhecimento, em tão pouco tempo de atuação, Lídia explicou que são casos de omissão, negligência e abandono que exigiram uma atuação efetiva e prioritária do Poder Judiciário, da Defensoria Pública, do Ministério Público, dos servidores e da rede de atendimento na proteção integral das crianças e adolescentes da comarca.