O juiz da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, Bruno Souza Savino, autorizou que um médico psiquiatra indicado por Jair Bolsonaro entreviste Adélio Bispo de Oliveira, acusado de tentar matar o atual presidente com uma facada em setembro do ano passado, durante um ato político em Juiz de Fora/MG, no primeiro turno das eleições.
Adélio está preso provisoriamente desde o dia do crime, e Bolsonaro já passou por três cirurgias desde a facada que levou no abdômen.
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O juiz também determinou que os peritos responsáveis pelos laudos psiquiátricos do esfaqueador esclareçam divergências apontadas pelo MPF em suas avaliações. Na última terça-feira (12), a defesa de Adélio protocolou na Justiça Federal, um laudo complementar sobre a insanidade mental do autor confesso da facada.
"Peritos que participaram do laudo psiquiátrico divergiram do laudo psicológico, feito posteriormente, para aprofundar a investigação sobre a possibilidade de insanidade mental de Adélio Bispo", afirmou o procurador do caso, Marcelo Medina. O procurador, no entanto, não detalhou quais as divergências nos laudos e nem o teor dos documentos. O processo corre em segredo de Justiça.