Campo Grande 00:00:00 Quinta-feira, 26 de Junho de 2025


Nacional Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 20:25 - A | A

Quarta-feira, 25 de Junho de 2025, 20h:25 - A | A

Supremo Tribunal Federal

Moraes manda PF ouvir advogado e ex-assessor de Bolsonaro

Eles são acusados de obstrução das investigações da trama golpista

Agência Brasil
André Richter

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quarta-feira (25) que o advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro, Paulo Cunha Bueno, e o ex-assessor Fabio Wajngarten prestem depoimento à Polícia Federal (PF).

De acordo com a decisão do ministro, Bueno e Wajngarten são acusados do crime de obstrução das investigações da trama golpista. Segundo a PF, eles teriam se aproximado da filha e da mãe do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Mauro Cid, para tentar obter informações sobre a delação premiada assinada com a PF.

A investigação da PF está baseada em informações entregues pela defesa de Cid.

Conforme a apuração, Wajngarten fez "intensa tentativa de falar" com a esposa de Cid, Gabriela Ribeiro Cid, e com uma filha menor do militar.

Além disso, Paulo Cunha Bueno chegou a encontrar a mãe do ex-ajudante, Agnes Cid, durante um evento público realizado na Hípica de São Paulo, e a cercou para tentar "demover a defesa constituída por Cid".

No entendimento de Moraes, as condutas indicam a prática do crime de obstrução de Justiça.

"As condutas narradas à autoridade policial indicam a prática, em tese, do delito de obstrução de investigação de infração penal que envolva organização criminosa, razão pela qual se mostra pertinente adequada e necessária a oitiva dos noticiados", decidiu o ministro.

Outros citados

O advogado Luiz Eduardo Kuntz, defensor do ex-assessor de Bolsonaro Marcelo Câmara, também é citado na decisão do ministro.

Segundo as investigações, Kuntz também tentou contato com a filha de Cid, que tem 14 anos. "Essas insistências se deram por mensagens trocadas por WhatsApp", diz trecho da investigação.

Na semana passada, Kuntz pediu ao Supremo a anulação da delação de Mauro Cid após informar que conversou com o militar pelas redes sociais. Na ocasião, ele negou ter procurado Cid.

Devido a uma cautelar determinada por Alexandre de Moraes, Câmara e seu advogado estavam proibidos de ter contato com os investigados no processo da trama golpista.

Pelo descumprimento, o ministro determinou a prisão de Marcelo Câmara.

Disponível em: agenciabrasil.ebc.com.br


 • • • • •

 • REDES SOCIAIS •

Perfis
Facebook • @CapitalNews
Twitter • @CapitalNews
Instagram • @CapitalNews
 Google News • Capital News

Threads • @CapitalNews
TikTok • @capitalnews.com.br
Bluesky • @capitalnews.bsky.social
 YouTube • @CapitalNEWScombr
LinkedIn • Capital News
Telegram • @CapitalNews

Canal no WhatsApp
Capital News

• • • • •

Grupos no Facebook
• Notícias de Campo Grande e do Mato Grosso Do Sul
• Concursos em Campo Grande e Mato Grosso do Sul
• Emprego & Oportunidades - Campo Grande e Mato Grosso do Sul
• Esporte MS
• Plantão Policial MS

Canais no Telegram
• Notícias de Campo Grande e do Mato Grosso Do Sul
• Emprego & Oportunidades
• Concursos

• • • • •

REPORTAR NEWS
Whatsapp • 6730424141
Telegram • @ReportarNews

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS