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Nacional Terça-feira, 24 de Agosto de 2021, 16:22 - A | A

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Politica

Emanuel Cartori nega ajuda de Barros para negociar vacinas

Sócio da Belcher prestou depoimento à CPI nesta terça-feira

Laryssa Maier
Capital News

Edilson Rodrigues/Agência Senado

Emanuel Cartori nega ajuda de Barros para negociar vacinas

 

Nesta terça-feira (24), durante depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia do Senado, o sócio da farmacêutica Belcher, Emanuel Cartori, disse que não teve ajuda do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) para ter acesso a autoridades do Ministério da Saúde para comercializar a vacina chinesa Convidencia, desenvolvida pela farmacêutica CanSino Biologics contra a covid-19.

 

“Ele [Ricardo Barros] não me ajudou em nada sobre a vacina, o Brasil todo soube da nossa vacina; para vacina, a gente não precisa nenhuma interferência política, ainda mais se tratando de uma dose”, afirmou o empresário.

 

A relação da Belcher com o deputado, que é líder do governo na Câmara dos Deputados,  foi um dos principais pontos explorados pelos senadores na comissão hoje. Ricardo Barros tem reduto eleitoral em Maringá, mesma cidade onde está sediada a farmacêutica. De acordo com a Agência Brasil, a CPI investiga o parlamentar por suposto envolvimento em indícios de irregularidades que resultaram no cancelamento do contrato para aquisição da vacina indiana Covaxin pelo Ministério da Saúde.

 

Sobre Ricardo Barros, o depoente disse que, por serem da mesma cidade, mantém apenas conversas periódicas com o parlamentar. Catori garantiu que, mesmo com a quebra de sigilo telemático solicitada pela CPI, os senadores não encontrarão nenhuma conversa dele com o parlamentar com tratativas sobre a vacina. O empresário também rechaçou a interpretação da cúpula da CPI de que Barros atuou como “facilitador político” da Belcher junto ao governo federal.

 

Questionado pelo vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), a respeito de sua relação com Flávio Pansieri, advogado de Barros, o sócio da Belcher disse que Pansieri foi contratado pela empresa para atuar na "parte regulatória". Já a relação do advogado com Barros foi justificada como "mera coincidência" pelo depoente. Pansieri participou de reuniões com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e da negociação de uma parceria entre a empresa farmacêutica e o Instituto Vital Brazil.

 


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