Agência Brasil

Vacina de Oxford apresentou 60% a 90% de eficácia, documentos apresentados pela AstraZeneca estão de acordo com a solicitação da Anvisa.
Os documentos apresentados pela AstraZeneca a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tiveram a análise encerrada, com relação a vacina da Covid-19 feita em parceria com a Universidade de Oxford. Com isso, a agência está de acordo com todos os documentos protocolados até o momento.
As fases 1, 2 e 3 foram analisadas e estão com o status "concluído". A Anvisa declara ainda que a empresa ainda pode apresentar mais documentos, se achar necessário.
A agência alterou as exigências das informações que precisam ser enviadas para o pedido de uso emergencial. Anteriormente, a Anvisa solicitava a apresentação de quantidade de doses disponíveis pela farmacêutica e, agora, pede apenas uma previsão do número de doses que serão disponibilizadas. Já no caso do registro, o número de imunizantes disponíveis não é requisitado.
A presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade, afirmou na última quarta-feira (30/12) que a entrega final de todos os documentos para registro da vacina de Oxford no Brasil deve ser feita até 15 de janeiro.
A previsão da Fiocruz é que o primeiro lote com 1 milhão de doses seja entregue entre 8 e 12 de fevereiro.
Com relação a vacina de Oxford, foi detectada a eficácia que variou entre 62% e 90% a depender da dosagem aplicada, conforme estudo publicado no início da dezembro na revista científica "Lancet".
Entre as principais vantagens da vacina na comparação com outros imunizantes está o custo benefício com relação ao valor e ao armazenamento da mesma, o que também facilita a sua distribuição. Diferente da vacina Pfizer/BioNTech, por exemplo, ela não precisa ficar guardada a -70°C e pode ser mantida em temperaturas normais de refrigeração, de 2ºC a 8ºC.
O Ministério da Saúde declarou na última terça-feira (29/12), que a previsão é para que comece o ciclo de vacinação contra a Covid-19 no Brasil entre 20 de janeiro e 10 de fevereiro, porém, para isso, é necessário o registro da vacina junto à Anvisa.
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