"O desafio é imenso e coletivo, mas está ao nosso alcance", afirmaram o Inra (Instituto Nacional da Pesquisa Agronômica) e o Cirad (Centro de Cooperação Internacional de Pesquisa Agronômica para o Desenvolvimento), organizadores franceses do encontro sobre "as novas prioridades da pesquisa agronômica frente aos desafios agrícolas e alimentares mundiais".
Os trabalhos do encontro falam das inovações que devem ser feitas e os cenários de integração, ou seja, a cadeia alimentar (produção, transformação, comércio), segundo a presidente do INRA, Marion Guillou.
Em um relatório intitulado "Agrimundo", um dos pontos de partida dos trabalhos do encontro, o INRA e o CIRAD prevêem assim um cenário para a instalação de sistemas agrícolas mundiais para alimentar o planeta de maneira durável em 2050.
Para Marion Guillou, uma "agricultura duradoura" passa, em particular, por uma "redução das perdas" de bens alimentares em todos os níveis (produção, armazenamento, transporte, distribuição), "uma evolução do consumo", "um aumento dos rendimentos em proporções realistas", das "políticas de acompanhamento" em favor dos países em desenvolvimento e "das ferramentas políticas em termos de produção e de comércio".
Este encontro coincide com a inauguração, em Roma, da reunião de cúpula da FAO sobre a crise alimentar. (Diário do Grande ABC)
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