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Agricultura

Agro já contabiliza prejuízos com o tarifaço imposto por Trump

Setores como o de produtores de carne ressaltam que, se a tarifa de 50% for realmente aplicada, as exportações para os Estados Unidos ficarão inviáveis

Brasil 61
Ana Catarina Lima

O ministro do Desenvolvimento, Indústria Comércio e Serviços (MDIC) e vice-Presidente da República, Geraldo Alckimin, realizou reunião na terça-feira (15) com representantes da indústria e do agronegócio para tratar do tarifaço norte-americano. No encontro, o titular do MDIC ressaltou que o governo federal trabalha para resolver a questão antes de 1º de agosto, data anunciada pelo presidente norte-americano, Donald Trump, para início de cobrança da tarifa de 50% sobre produtos originários do Brasil.

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) não participou do encontro, mas divulgou nota em que destacou a preocupação da entidade com o cenário. Na manhã desta quarta-feira (16) ocorreu nova reunião do governo com setores produtivos brasileiros, mas a CNA novamente não participou.

”A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) manifesta sua preocupação com o cenário atual em que, enquanto o Brasil real tenta recuperar sua economia, atrair investimentos, abrir mercados e gerar empregos, a política nacional insiste em girar em torno de uma pauta estéril, paralisante, marcada por radicalismos ideológicos e antinacionais”, diz a nota.

Já o presidente da Associação Brasileira de Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Roberto Perosa, que esteve presente ao encontro com Alckmin, garantiu que a taxa imposta pelos EUA tornaria inviável a exportação de carne bovina para o país. De acordo com Perosa, diversos frigoríficos já suspenderam a produção, mas cerca de 30 mil toneladas estão neste momento em portos ou embarcadas com destino ao território norte-americano.

“Nossa sugestão, de imediato, é a prorrogação do início da taxação. Existem contratos em andamento. Precisamos de prorrogação ou retorno à situação anterior. O setor já é taxado em cerca de 36%. Esses 50% seriam inviáveis para a exportação”, destacou Perosa.

Outro participante da reunião, o presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), Guilherme Coelho, relatou o clima de pânico entre os produtores de manga. Segundo ele, a safra foi planejada há seis meses e já foram contratados 2,5 mil contêineres para o transporte das exportações encomendadas pelos Estados Unidos.

Disponível em: brasil61.com


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