A partir desta quarta-feira (17), dentistas da rede municipal de saúde de Campo Grande iniciam greve por tempo determinado, com previsão de seguir até 17 de janeiro de 2026.
Mesmo com a paralisação, mais de 50% do atendimento odontológico será mantido nas unidades de saúde, incluindo todos os casos de urgência e emergência.
A decisão foi tomada por unanimidade pelos profissionais da odontologia, que reivindicam o cumprimento de decisões judiciais, reajustes previstos no Plano de Cargos e Carreiras e melhores condições de trabalho.
Segundo a categoria, a falta de insumos básicos e equipamentos, como compressores, compromete o atendimento à população.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul (SIOMS), David Chadid, diversas tentativas de negociação foram feitas com a prefeitura, mas as propostas apresentadas não atenderam às demandas. Ao todo, 29 unidades de saúde seguirão funcionando integralmente, com cerca de 71 profissionais em atividade.
A situação também é acompanhada com preocupação pelo Conselho Regional de Odontologia de Mato Grosso do Sul (CRO-MS), que já havia identificado problemas estruturais e falta de manutenção em fiscalizações anteriores. A prefeitura de Campo Grande foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta matéria.
Divulgação Sioms
Em Assembleia, Sioms rejeita proposta da Prefeitura e delibera por indicativo de greve
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