Aproximadamente 600 policiais civis das onze regionais de Mato Grosso do Sul reuniram-se em Assembleia Geral na manhã de sábado (12). A proposta foi deliberar sobre o dissídio coletivo que a categoria reivindicará na campanha salarial deste ano. Foi referendado pela assembleia o pedido de 20,20% de ganho real, mais a inflação dos últimos 24 meses. Como forma de alerta, a categoria realizará no dia 1º de abril a paralisação por 12 horas dos serviços nas delegacias de todo o estado.
De acordo com a assessoria, o salário inicial do policial civil que atualmente é de R$ 3.668,17, passaria para R$ 4.409,14. Dessa forma, categoria almeja que, até o ano de 2018, seu subsídio seja de acordo com a escolaridade exigida para ingressar na instituição, que é de graduação em nível superior desde o ano de 2005.
De acordo com o presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda, os policiais civis estão determinados a lutarem pela valorização de seu trabalho. "É inadmissível que um policial civil, que tem graduação em nível superior, muitos pós-graduados, recebam o salário equivalente ao de nível médio. Principalmente, aos considerarmos que o trabalho policial é uma atividade diferenciada e que é primordial para que a sociedade tenha segurança e justiça", destacou.
O Sinpol-MS tem uma reunião agendada para o dia 31 de março com o Fórum Dialoga, composto pelo secretário de governo, Eduardo Riedel, secretário da Sad, Carlos Alberto Assis, e a vice-governadora, Rose Modesto.
Até o dia da reunião, a categoria se mantém mobilizada com ações programadas durante o mês de março. Na sexta-feira (18), o Sinpol-MS realiza o Ciclo de Palestras "Valorização do Policial Civil", onde palestrantes abordarão os tópicos: mobilização sindical, assédio moral e desvio de função no serviço público.