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Cotidiano Terça-feira, 21 de Junho de 2022, 09:44 - A | A

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Greve no coletivo

Em nota, CDL repudia greve dos ônibus e pensa em motivação política

CDL ressalta que o direito de ir e vir da população deve ser respeitado

Iury de Oliveira
Capital News

Deurico/Arquivo Capital News

Foto ilustrativa de ônibus

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A Câmara de Dirigentes Lojistas de Campo Grande (CDL) divulgou uma nota na manhã desta terça-feira repudiando a greve do transporte coletivo sem aviso prévio. 

 

A CDL diz  que com a proximidade das eleições é difícil não pensar que a paralisação não possa ter objetivos políticos e que os motoristas podem estar sendo usados como "massa de manobra”.

 

Para a CDL, “o movimento perde a sua legitimidade quando não cumpre os requisitos básicos e, ao invés de atingir os empregadores, prejudica quem sustenta o transporte público campo-grandense, que é o nosso varejo", diz trecho da nota.

 

A CDL encerra dizendo que os direitos dos trabalhadores tem de ser respeitados, mas também o de ir e vir da população e ter transporte público disponível.

 

 Confira a nota da CDL Campo Grande na íntegra: 

 

“Greve do transporte coletivo: mais uma vez, é o varejo quem paga a conta

 

 O varejo campo-grandense amanheceu nesta terça-feira com uma greve do transporte coletivo sem qualquer aviso prévio, prejudicando milhares de trabalhadores, estudantes e usuários que foram pegos de surpresa nos pontos e terminais.

 

A CDL Campo Grande repudia veementemente este movimento que perde a sua legitimidade quando não cumpre os requisitos básicos e, ao invés de atingir os empregadores, prejudica quem sustenta o transporte público campo-grandense, que é o nosso varejo.

 

Em ano de eleição, onde as posições eleitoreiras se sobrepõem ao bom senso e até mesmo aos ritos legais, não há como não pensarmos que este suposto movimento grevista tem o objetivo de atingir candidatos, administrações e não a garantir direitos trabalhistas.

 

Ao ouvirmos declarações de que “mesmo que se pague, hoje não tem ônibus” percebe-se que, infelizmente, os trabalhadores parecem estar sendo usados como massa de manobra. Se o atual detentor da concessão de transporte público coletivo da Capital não dá conta de cumprir com suas obrigações, então que abra mão, que saia, que devolva à Prefeitura, mas não use trabalhadores para pressionar de forma imoral, e até mesmo ilegal, causando prejuízos a quem cumpre corretamente com sua parte, que são os usuários.

 

Os direitos dos trabalhadores precisam ser respeitados, mas também os direitos da população de ir e vir, de ter o transporte coletivo com a qualidade necessária, por isso a CDL Campo Grande solicita às autoridades, tanto do executivo, quanto do legislativo e judiciário que façam algo para proteger os cidadãos.”

 

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