Divulgação/Portal MS
Aviões auxiliam no combate as queimadas
Com objetivo de ampliar o combate aos incêndios florestais que persistem há vários dias na região do Carandazal, Pantanal do Nabileque, entre Corumbá e Porto Murtinho, equipes do Corpo de Bombeiros estadual intensificaram as ações de enfrentamento e prevenção às queimadas com auxílio militares, aeronaves e propriedades rurais. Conforme o Corpo de Bombeiros, entre os fatores que contribuem para o avanço do fogo na região do Carandazal estão altas temperaturas e baixa umidade do ar, com a vegetação muito seca facilitando a propagação dos incêndios.
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Operação Hefesto
Para controlar a ocorrência de incêndios florestais em Mato Grosso do Sul, o Corpo de Bombeiros estadual desenvolve há 53 dias a Operação Hefesto, que realiza o combate por meio do monitoramento via satélite dos focos de incêndio, sobrevoos, uso de drones e permanência dos militares em campo. A operação conta com 135 bombeiros, quatro viaturas e oito aeronaves, além de uma Sala de Situação instalada no Centro de Proteção Ambiental – unidade do Corpo de Bombeiros dentro do Parque das Nações Indígenas, em Campo Grande.
Por meio da Operação Hefesto, coordenada tenente-coronel Tatiane Dias de Oliveira Inoue, foi instalada uma base operacional na região do Carandazal, a fim de prestar suporte às aeronaves Air Tractor, responsáveis por auxiliar os combates por terra a partir do lançamento de água. O aeroporto internacional de Corumbá também conta com uma base, destinada ao combate de incêndios no Norte do Pantanal.
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Incêndios afetaram diversas áreas do Estado
Dados do Corpo de bombeiros apontam que somente no último domingo (22), foram realizadas cinco ações de combate às queimadas. Nos municípios de Bela Vista, Água Clara e na RPPN Cisalpina (de responsabilidade da CESP), situada em Brasilândia, foram promovidas diversas ações de enfrentamento aos incêndios que contaram com apoio do exército brasileiro. No Norte de Corumbá, no Paraguai-Mirim um incêndio de grandes proporções foi controlado e uma equipe de bombeiros segue no local realizando o rescaldo e monitoramento da área.
Tenente-coronel, Tatiane Dias explica que a situação mais crítica permanece na região do Caradanzal. “Os focos estavam praticamente controlados e em monitoramento, após combates em mais de duas semanas, porém as mudanças climáticas são constantes, o vento mudou de direção e o fogo voltou a se propagar e a área destruída já é bem representativa. Reforçamos as equipes e contamos com o apoio aéreo”, disse.
Na região de Bela Vista, fronteira com o Paraguai, 20 militares junto ao corpo de bombeiros combatem incêndios nas áreas do Lixão, Fazenda Rancheirinha, Estrada Boiadeira, Aeroporto, Trevo da Cerâmica e Aldeia Pirakuá. Conforme o Governo do Estado, por meio do exército foram disponibilizados 125 homens, veículos e equipamentos, enquanto a Defesa Civil Municipal, em parceria com o Sindicato Rural e a empresa Calcário Oroytê cederam máquinas e caminhões-pipa.
