Nesta terça-feira, 11 de agosto, o secretário de Estado de Habitação e das Cidades, Carlos Marun, assume o cargo de presidente do FNSHDU (Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano). Ele foi re-eleito este ano. A solenidade de posse para o biênio 2009/2011 será em Brasília (DF), a partir das 19h.
Em entrevista ao Capital News, Marun conversou a respeito do que o cargo melhora as possibilidades de Mato Grosso do Sul receber benefícios federais e quais suas principais defesas na continuidade do cargo.
“O Fórum é a entidade que congrega os secretários dos Estados e das capitais. É a única entidade em nível nacional que tem essa articulação. Isso cria, obviamente, um espaço de articulação de interlocução privilegiado com o governo Federal. Esta interlocução tem um foco nas questões nacionais, mas permite que nós também conversemos sobre as questões estaduais”, afirma, defendendo que sua presença na presidência da entidade facilita o acesso dos projetos de Mato Grosso do Sul nas instituições federais.
O secretário cita um exemplo com relação a este fluxo melhor junto ao governo Federal. “Estive em Brasília na quarta-feira [5 de agosto]. Foi assim, surgiu um assunto de relevância e eu, no mesmo dia, liguei e fui recebido pelo ministro das Cidades [Marcio Fortes]. Então, isso é uma coisa [a presidência do Fórum] que acaba criando oportunidades.”
A discussão foi a respeito do programa “Minha Casa. Minha Vida”, do governo de Lula. Marun não concorda com algumas questões apresentadas. “Existem algumas questões polêmicas. Basicamente, o que ainda é, por exemplo, o valor do subsídio. O governo [Federal] está pensando num subsídio para municípios de 0 a 20 mil habitantes na faixa de R$ 12 mil. E, nas cidades de 20 mil a 50 mil, de R$ 15 mil. E eu defendo que, até 50 mil habitantes, o subsídio seja único. Na faixa de R$ 13,5 mil, por exemplo. Uma média para todas as cidades.”
Marun diz que a iniciativa é boa, mas precisa de mudanças. “Hoje, um programa de moldes semelhantes, é o PSH [Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social]. Para municípios até 50 mil habitantes, o governo Federal está pensando em fazer um programa semelhante ao PSH – semelhante [enfatiza]. Onde hoje, o subsídio é de R$ 7 mil. Claro que isso aumentaria, aí representa uma melhora. Muito grande, pois o programa é bom. Só que eu não vejo o porquê desta diferença. Mas, eu acho que, para municípios com até 50 mil habitantes, o valor da casa é mais ou menos o mesmo”, diz, afirmando novamente que, então, os valores repassados deveriam ser idênticos.
Diretoria do fórum
Além de Marun tomam posse no Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano – FNSHDU: 1º vice-presidente, Lair Alberto Kraenbuhll (São Paulo); 2º vice-presidente, Humberto Costa (Pernambuco); secretaria geral, Emília C. Lima (João Pessoa); diretora da região Norte, Ana Sueli de Oliveira (Pará); diretor adjunto da região Norte, Aleandro Lacerda Gonçalves (Tocantins); diretor da região Nordeste, Afonso Bandeira Florense (Bahia); diretor adjunto da região Nordeste, Marco Antônio Fireman (Alagoas); diretor da região Centro Oeste, Paulo Roriz (Distrito Federal); diretor adjunto da região Centro Oeste, Joaquim Curvo de Arruda (Mato Grosso); diretor da região Sudeste, Leonardo Picciani (Rio de Janeiro); diretor adjunto da região Sudeste, Jorge Bittar (Rio de Janeiro); diretor da região Sul, Rafael Greca de Macedo (Paraná) e diretor adjunto da região Sul, Marco Alba (Rio Grande do Sul).
Sexta-feira, 17 de Maio de 2024
