Várias celebridades declaram apoio a seus candidatos diletos publicamente, como se pode constatar nos sites tanto de Dilma Rousseff (www.dilma.com.br) como de Aécio Neves (www.aecioneves.com.br). Acontece que nesses últimos dias, até a irmã do ex-presidente Lula gravou um vídeo, apoiando o tucano. E Neymar, que teve uma fotomontagem sua segurando a placa de Dilma, preferiu manifestar-se e acredita que “não podemos ter medo de nos posicionar”, como disse no vídeo.
Diversos apóiam Neves, como o ex-atleta Oscar Schimidt, o ex-jogador e agora deputado federal Romário, e também o ator global Lima Duarte, este que tem 85 anos e, mesmo não precisando mais votar, faz questão de ir às urnas: “Meu voto é Aécio”. São vídeos curtos que estão no site do presidenciável e que podem ser conferidos.
Já no site de Dilma há vídeos um pouco mais longos, com opiniões e explicações para o voto na petista. O ator Osmar Prado, que acredita na reeleição da atual presidente, acha que ela tem um governo que precisa de um novo mandato para se consolidar.
E o ator Herson Capri refere-se também à baixa taxa de desemprego, e defende o combate a corrupção que há no governo do PT. “Basta ver a autonomia da Polícia Federal”, ressaltou.
Polêmicas
A irmã de Lula gravou vídeo em que pede votos para o candidato do PSDB. Irmã por parte de pai, Lindinalva é uma dos 22 irmãos e irmãs de Lula - alguns já morreram. O Instituto Lula, que representa o ex-presidente, confirmou o parantesco com Lindinalva e disse que o ex-presidente não vai comentar o vídeo.
No vídeo, com cerca de um minuto de duração, Lindinalva afirma que pede votos ao candidato tucano em razão de pensar em todo o Brasil e, principalmente, nos cristãos.
Já Neymar, capitão da seleção brasileira, anunciou apoio a Neves, apesar de uma regra estabelecida pelo técnico Dunga alertando os jogadores da equipe contra a manifestação política ou religiosa.
A chamada "cartilha" teria uns 15 itens, entre eles um veto a manifestações políticas e religiosas por parte dos jogadores, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo. Não ficou claro se as regras seriam válidas apenas para o período de permanência dos jogadores com a seleção.
E a última polêmica é a relação entre os dois craques escalados para o time de Neves (PSDB). Um dia depois de anunciar apoio à candidatura presidencial do tucano, Romário (PSB) deixou bem claro que Ronaldo, que tem participado ativamente de atos políticos do ex-governador mineiro, não será seu interlocutor com o candidato. O senador não poupou críticas à atuação política do ex-companheiro de seleção brasileira.
