O horário de verão termina á 0h deste domingo (26) na região Centro-Oeste, Sul, Sudeste, Distrito Federal e Bahia que teve início em 16 de outubro de 2011. A população destes locais deverá atrasar o relógio em 1 hora, obtendo assim um sábado com 25 horas.
Por meio de um decreto, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, determinou em 2008 que o horário de verão se inicia no terceiro domingo de outubro e vai até o terceiro domingo de fevereiro. Porém, como este ano a data coincidiu com o feriado do carnaval, o fim do horário de verão foi adiado de 19 para 26 de fevereiro.
De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), onde previa para este período de 133 dias uma economia para o Brasil que podia variar entre R$ 75 milhões e R$ 100 milhões. Neste período a diminuição da demanda é de 4,6%, equivalente a 2.650 megawatts (MW). Essa economia tem redução do consumo de energia e maior aproveitamento da luz do sol durante o verão.
Segundo informações da assessoria de imprensa da Empresa de Energia Elétrica de Mato Grosso do Sul (Enersul), o Estado economizou 0,5% de energia durante quase quatro meses de horário de verão, já no horário de pico a economia chegou a 4,5% atingindo a meta prevista, uma economia equivalente ao consumo de um mês de energia pública, como a cidade de Ponta Porã (MS), com 80 mil habitantes.
Objetivo
O Horário de Verão tem como finalidade principal a redução da demanda máxima do Sistema Interligado Nacional no período de ponta. Isso é possível, pelo fato da parcela de carga referente à iluminação ser acionada mais tarde, que normalmente seria motivada pelo adiantamento do horário em 1 hora.
O efeito provocado é de não haver a coincidência da entrada da iluminação, com o consumo existente ao longo do dia do comércio e da indústria, cujo montante se reduz após as 18 horas, onde as pessoas começam o expediente mais cedo, e termina mais cedo, aliviando o sistema de iluminação de um município.
População
A população hoje se diverge com a realidade do horário de verão, algumas são a favor, outras são contra, mas o Estado ganha em consumo de energia, produção, faturamento, onde acaba atingindo uma economia para a região que adéqua ao horário em um certo período de tempo.
Segundo o mototaxista Antônio Quilara da Silva, o horário de verão movimenta o comércio, tanto na economia, como no transporte, para o condutor os funcionários das empresas querem chegar mais rápido em casa para aproveitar o dia que ainda está claro. “Voltando o horário normal as pessoas demoram mais para se deslocar pra casa por que já saem do serviço escuro”, diz o mototaxista.
Mototaxista Antônio Quilara da Silva fala sobre mudança do horário de verão
Já os moradores de Campo Grande que não gostam do horário de verão reclamam de acordar às 6h da manhã e o dia estar escuro. “Minha filha acorda às 6h para ir para escola e ainda está escuro, deixa a impressão que está muito cedo, mas somos seres adaptáveis, mas o corpo cansa mais, pois começamos a relaxar quando cai à noite”, diz a Gileide de Araújo. O empresário Rubens Figueiredo que é proprietário de uma banca de jornal acorda às 5h30 da manhã, para estar no trabalho às 6h, e mesmo estando mais cedo às pessoas começam a chegar ás 7h da manhã. “Para mim é melhor, consigo descansar mais, não levanto tão cedo”, conta.