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Mato Grosso do Sul precisa investir na indústria da pesca, afirma superintendente da pesca
O Superintendente Federal de Pesca e Aquicultura do Estado, Luiz David Figueiró afirmou durante entrevista coletiva na sexta-feira (31), na ocasião do lançamento do cronograma das visitas técnicas sobre crédito rural para Agricultura Familiar, que Mato Grosso do Sul precisa investir na indústria da pesca. Segundo Figueiró, o Brasil importou da China e Vietnã, dentre outros países parceiros comerciais, mais de um bilhão e meio de dólares de pescado. “Só por esse número já é suficiente para olharmos para nosso Estado e tomarmos uma atitude referente ao setor da pesca”, afirmou.
Conforme o Superintendente, o Governo do Estado junto com o Governo Federal, vem trabalhando para desenvolver a questão da pesca na agricultura familiar de MS. “Estamos falando da indústria da pesca e não no sentido apenas de extrativismo. É no sentido de produzir, assim como produzimos frango, suínos e bovinos. A pesca e aquicultura é uma atividade que pode ser conciliada com outras atividades. É preciso desenvolver a pesca junto à agricultura familiar do Estado. Nós temos, por exemplo, vários assentamentos como o Itamarati, onde tem 25 lagos de no mínimo 10 hectares, mas que não têm nenhuma produção de peixes. Os açudes também precisam ser aproveitados, claro que necessita de estudos”, constata Figueiró.
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Reunião entre adjunto Celso Benites, secretário Fernando Lamas e superintendente Luiz David Figueiró
Recentemente, Figueiró se reuniu com o Secretario de Estado da Produção e Agricultura Familiar, Fernando Mendes Lamas, para discutir ações para reativação da Câmara Setorial do Peixe, a desconexão da cadeia e os desafios que se apresentam no setor da pesca do Estado.
Para Luiz Figueiró, o produtor rural muitas vezes enxerga apenas a pecuária como atividade para desenvolver em sua propriedade. “Às vezes o pequeno e médio produtor só vê o boi, o cavalo e muitas vezes não aproveita os recursos que tem para construir um sistema produtivo de pesca e aquicultura. E não apenas no pescado, temos também a rã, o jacaré, ou seja, um grande potencial para trabalhar a atividade pesqueira no Estado. Nós que trabalhamos com agricultura familiar, temos por obrigação e dever aproveitar os recursos hídricos e investir nesta atividade”, completou.
De acordo com o Sepaf, a reunião entre Figueiró e Lamas foi sugerido a organização de um Simpósio para discutir o setor com especialistas do país todo e nos próximos dias técnicos da secretaria e da superintendência devem ser reunir para começar a pensar o evento.
