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Polícia Terça-feira, 12 de Março de 2019, 12:37 - A | A

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QUADRILHA

Traficantes são presos em flagrante arremessando droga para dentro da Máxima

Dois deles foram convidado para participar do PCC

Caroline Carvalho
Capital News

Divulgação/PM

Traficantes são presos arremessando droga para dentro da Máxima

Drogas e balança de precisão foram apreendidos junto com o grupo preso em flagrante por associação criminosa e tráfico de drogas

Quatro traficantes foram presos em flagrante na noite desta segunda-feira (11), ao tentar lançar ‘pombos’, ou seja, pacotes de droga, para dentro do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. Dois deles relataram que foram convidados para participar da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital). 

 

Os presos são: Cacilda Arnaldo de Alencar, 50 anos, Alcionir Almiro Zoboli, 34 anos, Reinaldo de Brito do Nascimento, 19 anos, e Diego Soriano de Souza, 19 anos. Eles foram autuados por associação criminosa e tráfico de drogas.

 

Segundo boletim de ocorrência, a Polícia Militar recebeu denúncia anônima de que Cacilda estava traficando drogas e escondendo um foragido da Justiça. Ela já é conhecida pela Polícia, e já foi presa pela corporação antes, em uma chácara nas proximidades da unidade prisional. 

 

Junto com os outros três suspeitos, ela estaria escondida na mata arremessando porções de maconha ao seu marido, conhecido como ‘Pernambuco’, que estava dentro do presídio, preso justamente por tráficos de drogas qualificado, se a infração for feita nas dependências ou imediações de estabelecimento prisional. 

 

Foram encontradas aproximadamente 1,3 kg de maconha e 2,5 gramas de crack, distribuídos em pacotinhos e endereçados a ‘Kaká Pavilhão 2’, além de uma balança de precisão. 

 

Em depoimento à polícia, Diego e Reinaldo relataram que são de Camapuã (MS) e chegaram a Campo Grande há dois dias, onde ficaram hospedados na casa de Cacilda e receberam orientação de Pernambuco para arremessar as drogas. 

 

Eles ainda disseram que foram convidados pelo PCC a participarem da organização criminosa, mas não aceitaram pois só queriam juntar dinheiro na Capital para retornar à cidade de origem. Diego tinha ainda o estatuto da facção em seu telefone celular. 

 

Roubo 

Os autores ainda relataram, que além de sua participação nos Pombos, também foram contratados para levar uma camionete roubada para o Paraguai. Já Alcionir levaria um caminhão roubado com vítima em cárcere privado. Porém, o plano foi frustrado com a prisão dos três. 

 

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