A Polícia Militar de Mato Grosso do Sul realizará ações para acabar com o crime durante as eleições municipais de domingo (2). A equipe está empenhada em garantir a segurança do eleitor na véspera e no dia de votação.
De acordo com o comandante do Comando de Policiamento Metropolitano (CPM), Coronel Waldir Ribeiro Acosta, a operação eleições 2016 começa no sábado (1º). Ao todo serão empregados 2.600 homens. O planejamento inclui policiamento a pé, montado, motorizado, tático e de trânsito.
As equipes do serviço de inteligência também estarão atuando para evitar que pessoas mal-intencionadas interfiram no processo ou coajam eleitores. Campo Grande possui 237 lugares de votação, 1.794 seções e 595.194 eleitores, logo as ações serão coordenadas pelo Comandos de Policiamento de Área (CPM) com ajuda de 600 homens.
Dois mil homens ajudarão no CPM que são responsáveis pela segurança das regiões de Corumbá, Ponta Porã, Dourados, Três Lagoas e Coxim. Já nas áreas de conflito indígenas e a região de fronteira os batalhões de área e a Polícia Militar local, estão responsáveis pelos seus planejamentos e poderão contar com suporte das equipes do Departamento de Operações de Fronteira (DOF), Polícia Militar Ambiental e Rodoviária, bem como as polícias Federal e Rodoviária Federal.
Lei Seca
O Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE/MS) e os juízes eleitorais poderão instituir uma portaria normativa chamada de “Lei Seca”. Em Campo Grande, a “Lei Seca” entrará em vigor no domingo (2) às 3h e segue até às 17h.
É proibido a venda e o consumo de bebidas alcoólicas em bares, restaurantes, lanchonetes, hotéis, trailers, quiosques, conveniências, padarias, supermercados e demais estabelecimentos comerciais, além de locais abertos ao público em todo o Estado em horários predeterminados, que podem compreender desde a véspera até o fim do pleito eleitoral.
O descumprimento é crime de desobediência e a pena é de três meses a um ano de detenção e o pagamente de 10 a 20 dias de multa.