Polícia Civil está interrogando neste momento um dos suspeitos de ter participado no assassinato do ex-presidiário July Maicon Farias dos Santos, 21 anos. O suspeito seria Erick Valdez Martins. Ele foi abordado por equipes do 9º Batalhão da Polícia Militar com uma motocicleta Honda modelo Fan com as mesmas características da utilizada no momento do crime. De acordo com a Polícia Civil, o suspeito passará por um exame residuográfico, onde será verificado se há vestígios de pólvora em suas mãos. A Polícia ainda trabalha na hipótese de haver mais dois suspeitos como os autores do crime.
Crime
O ex-presidiário July Maicon Farias dos Santos, 21 anos, foi assassinado após ter sido liberado ontem do Instituto Penal Jair Ferreira de Carvalho. July cumpria pena por roubo,ameaça e porte de arma, segundo a Polícia Civil. Por volta das 9 horas, a vítima estava em um bar conhecido como “Toca do Tio”, na rua 14 de Julho, cerca de 40 metros distante da Feira Central. Segundo testemunhas o ex-presidiário teria pedido dinheiro para poder pegar um ônibus que fosse para o bairro Nova Lima. Logo em seguida, July parou em um ponto de ônibus para pedir dinheiro para pagar a sua passagem, neste momento, dois homens em uma moto Honda Fan se aproximaram e dispararam contra July. A vítima tentou se esconder no bar, mas acabou sendo atingido e morreu próximo a uma mesa de sinuca. De acordo com a Polícia, cerca de 8 tiros foram disparados, porém a perícia técnica não soube informar quantos tiros atingiram a vítima, o que será determinado após o laudo técnico. O corpo da vítima foi encaminhado para o Instituto Médico Legal da Capital.
Medo
O proprietário do estabelecimento, Aparecido dos Santos foi surpreendido pelos disparos no momento do crime
Foto: Deurico/Capital News
Várias pessoas não quiseram falar sobre o crime ocorrido esta manhã. O proprietário do “Toca do Tio”, Aparecido Carneiro dos Santos, 56 anos, informou que nunca tinha visto July nas proximidades. “Ele entrou no bar e me pediu dinheiro para pegar ônibus, mas eu disse que não tinha. Em seguida ele ainda parou um ônibus da linha 87, onde perguntou se o motorista podia levá-lo. Ele disse que tinha acabado de sair do albergue e não tinha dinheiro. O motorista disse que não podia. Logo em seguida eu só ouvi uma explosão forte e os tiros.” Conta o comerciante. Aparecido também informou que no horário que o crime aconteceu o bar costuma ficar cheio e justamente hoje, não havia muito movimento. Nas paredes do bar era possível ver as marcas dos disparos.
Um dos projéteis quase atingiu o interior da casa do dono do bar
Foto: Deurico/Capital News
Jefferson Gonçalves e Marcelo Eduardo - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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