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Polícia Segunda-feira, 17 de Maio de 2010, 12:11 - A | A

Segunda-feira, 17 de Maio de 2010, 12h:11 - A | A

Inquérito caminharia para inocência de policiais

Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Os trabalhos que apuram se Walter Mendes Rodrigues, 25 anos, teria sido espancado por policiais militares ao tentar entregar o celular que teria encontrado, caminham por enquanto para a contrariedade das afirmações do comerciante de 25 anos.

Fontes ligadas à Polícia Militar afirmam que, por enquanto, as investigações dão conta de que os policiais militares não espancaram Walter. Imagens fotográficas quando do corpo de delito mostram hematomas bastante evidentes no rosto e pescoço do rapaz. Ele mesmo os teria provocados, conforme as investigações até o momento, relata a fonte. De acordo com a fonte, o histórico da suposta vítima também o desfavorece.

O Capital News teve acesso a documentos que, segundo a fonte, atestariam que Walter possui passagem policial anterior aos boletins confeccionados em abril e esteve preso na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, com entrada em fevereiro de 2005. A prisão, conforme a documentação e as fontes, foi por assalto a mão armada. Ele teria invadido uma casa em Campo Grande, deixado a dona em cárcere privado e batido em sua cabeça, ela sofreu traumatismo craniano, segundo conta uma das fontes.
O Caso deve ser finalizado no fim do mês e já está em fase de oitivas a Walter. 

Caso

Nossa equipe tenta entrar em contato com Walter. No boletim de ocorrências que registrou sobre a agressão que teria sofrido – por lesão corporal dolosa sob número 7121/2010 de 25 de abril –, Walter registra que a esposa encontrou o celular quando trabalhava em um bufê. Ela lhe teria lhe entregado o celular. Walter conta que uma mulher lhe ligou para perguntar sobre o aparelho. Teriam marcado de se encontrarem na frente de um posto policial no Parque Ayrton Senna, no Bairro Aero Rancho. O marido dessa mulher teria oferecido R$ 150. Ele, então, entregou o celular. Neste instante, conforme afirma, o irmão da mulher, o policial Ivanil Jonas Alves lhe segurou o braço e começou a desferir tapas na cabeça e socos na nuca. Ele teria sido levado para dentro do posto policial. Lá, quatro ou cinco militares. Eles teriam desferidos, socos e chutes.

Ele afirma ainda que nada lhe foi dito, somente teria sido espancado. Os policiais o teriam levado, então, à Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) para registro de boletim sobre furto, desobediência, extorsão na forma tentada e resistência.

Conforme o relato da dona do celular e dos policiais – que constam no boletim 307/2010, de 25 de abril –, Walter é quem teria solicitado os R$ 150 e que só teria aceito entregar o aparelho após insistência da dona. O policial conta no boletim que deu voz de prisão ao rapaz, mas, não informa o motivo. Ele teria reagido de forma agressiva, segundo o comunicante. O policial, então, afirma que precisou do uso de algemas para contê-lo.

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Foto: Reprodução



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