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Polícia Segunda-feira, 15 de Junho de 2009, 15:55 - A | A

Segunda-feira, 15 de Junho de 2009, 15h:55 - A | A

Autor de cárcere privado mentiu seu verdadeiro nome para a polícia

Alessandro Perin e Reginaldo Rizzo - Redação Capital News

O homem preso na manhã de hoje após manter como refém o transformista Paulo Eduardo de Souza, de 33 anos em sua própria casa, mentiu seu verdadeiro nome. Ele se apresentou como Tiago Henrique Delaroni, 21 anos, mas na verdade é Edson da Silva, 31, foragido da Colônia Penal Agrícola de Campo Grande desde julho de 2007. Delaroni teve os documentos perdidos e após ser informado que o bandido estava usando seu nome, procurou a polícia para denunciá-lo.

Silva está na 4ª delegacia de Campo Grande, onde foi ouvido e autuado por uso falso de identidade e cárcere privado. A polícia também informou que contra ele há um mandado de prisão aberto pela evasão da Colônia Penal. Depois de indiciado, o criminoso deve ser transferido para o Estabelecimento Pena de Segurança Máxima de Campo Grande, onde irá cumprir a pena.

Crime

O crime ocorreu na Rua Glauce Rocha, próxima a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), na Capital. O comandante da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe), major Sá Braga, o bandido teria invadido a residência onde a vítima mora com os pais em uma tentativa de furto, por volta das 5h45.

Como não conseguiu praticar o furto, Silva decidiu manter em cárcere privado o transformista, ameaçando-o com uma chave de fenda no tórax. “Ele ficou o tempo todo encostado na parede com a chave de fenda, que a principio, achamos que era uma faca, encostada no peito da vítima.”- afirma o major.

No momento da ação do seqüestrador, os pais da vítima estavam dormindo. Silva estaria sob efeitos de entorpecentes. De acordo com o advogado Adelson dos Santos da Silva, que auxiliou nas negociações para o fim do cárcere privado, o suspeito estava fugindo da polícia quando invadiu a casa para se esconder.

O irmão de Paulo, Rogério de Souza, informa que a família passa bem, mas prefere não conceder entrevistas porque "estão muito nervosos com o ocorrido". O Capital News observou que após o fim da ação, familiares, vizinhos e amigos das vítimas começaram à chegar no local para prestar auxílio.

 

 

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