Prestes a ser votado por definitivo, o habeas corpus que concedeu liberdade ao goleiro Bruno Fernandes teve um pedido de revogação manifestado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Jogador é acusada de matar e ocultar o corpo da jovem Eliza Samudio, com quem se relacionou e teve um filho.
De acordo com o site G1 Minas Gerais, o parecer expedido por Janot pede que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) indefiram o habeas corpus que deve ser julgado em breve. O documento traz ainda o argumento de que o pedido para que Bruno fosse solto foi apresentado pela defesa mesmo o STJ tendo apresentado decisão contrária, o que não caberia ao Tribunal dar continuidade ao pedido.
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Bruno foi solto no dia 24 de feveiro após decisão do ministro do Supremo Tribunal de Federal (STF), Marco Aurélio Mello. Ao entendimento do ministro, o goleiro tem direito de responder em liberdade enquanto aguarda o resultado dos recursos à condenação. O goleiro condenado a 22 anos e três meses de prisão, havia cumprido 6 anos e 7 meses de detenção antes de ser solto.
Caso
Nascida em Foz do Iguaçu (PR), Eliza Samudio se mudou para São Paulo e posteriormente para o Rio. Em 2009, teve um relacionamento com o goleiro Bruno e engravidou do jogador. O bebê nasceu no início de 2010 e, após o crime, passou a viver com a mãe da jovem, em Mato Grosso do Sul.
A polícia mineira começou a investigar o sumiço de Eliza em 24 de junho de 2010, depois de receber denúncias de que uma mulher havia sido agredida e morta perto do sítio de Bruno.
Em 6 de julho, um adolescente foi apreendido na casa do jogador, no Rio, e afirmou à polícia que Eliza está morta. Ele disse que viajou do Rio para Minas Gerais com Eliza e Luiz Henrique Ferreira Romão, amigo de Bruno conhecido como Macarrão. De acordo com o adolescente, os três foram para o sítio do goleiro. Depois, seguiram até outro local, onde um homem identificado como Neném estrangulou a jovem. Corpo de Eliza nunca foi encontrado.
Eliza tinha 25 anos e, na época, o então goleiro do Flamengo não reconhecia a paternidade. Corpo da jovem nunca foi encontrado pela polícia.