UFMS promove Seminário sobre Ações Afirmativas

A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), realiza hoje (3) e amanhã (4), na Capital, o “Seminário Desafios para Educação Superior de Alunos da Rede Pública”. O evento tem como objetivo debater políticas públicas de ação afirmativa na educação superior para alunos oriundos de escolas públicas.

A realização do Seminário também visa garantir a valorização e promoção da diversidade no ambiente universitário.

Durante o encontro, haverá discussão acerca dos direitos culturalmente diferenciados quanto às políticas de Estado no tocante à educação, com vista a perceber as demandas de negros e indígenas pelo ensino superior.

O III Seminário Local de Ações Afirmativas está sendo realizado pela UFMS, por intermédio das Pró-Reitorias de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis e de Ensino de Graduação.

A abertura do Seminário será nesta quinta-feira (3), às 8h30, no auditório do CCHS da UFMS, com apresentação cultural. Em seguida haverá debate sobre o tema: “Demandas pelo ensino superior de alunos da rede pública”, com a participação de representantes e professores da UFMS; Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad); Secretaria de Estado de Educação (SED); Procuradoria da República no Estado de Mato Grosso do Sul; Funai e Coordenadoria de Políticas para a Promoção da Igualdade Racial (Cppir/MS).

De acordo com a programação, serão abordados assuntos sobre os Modelos e acesso diferenciado à Universidade; Relatos de experiência de acadêmicos. E ainda, debates sobre o tema: As políticas públicas e a cooperação para a educação superior de grupos específicos – Implementação de ações afirmativas no contexto universitário. E, formação de grupos de trabalho para discutir as ações afirmativas que permitam o acesso e a permanência de alunos da rede pública na UFMS.

Na opinião de Antônio Borges dos Santos, presidente do Conselho Estadual dos Direitos do Negro, a realização do Seminário é fundamental. “As Ações Afirmativas nas universidades são importantes. Porque só através da educação nós vamos conseguir se inserir no mercado de trabalho. E também, para que o negro tenha mais espaço nas universidades. É muito importante a realização de debates sobre a lei de cotas e a situação de negros e índios no ensino brasileiro”, explicou o presidente. (Com Assessoria)