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Educação Sábado, 16 de Fevereiro de 2008, 09:39 - A | A

Sábado, 16 de Fevereiro de 2008, 09h:39 - A | A

Índios querem rapidez em obra de escola na aldeia

Douradosagora

Pais, alunos, professores e lideranças indígenas se reuniram ontem à tarde na escola Tengatui Marangatu para discutir o futuro dos estudantes do Ensino Médio na Reserva Indígena de Dourados. A escola Guateka Marçal de Souza, onde eram ministradas as aulas, está desativada desde o ano passado por falta de segurança.

Os alunos indígenas passaram a estudar em salas improvisadas na quadra da escola Tengatuí Marangatu, que fica a poucos metros da outra instituição. O problema é que este ano a quadra da escola já foi desocupada, para que os alunos tenham atividades físicas.
O cacique Renato de Souza, afirma que muitos jovens já declararam que não irão estudar na escola Guateka por conta das péssimas condições do prédio.

“Não sei onde esses alunos vão ficar. Está tudo indefinido, enquanto isso, eles estão sem estudar”.

Na reunião de ontem à tarde os pais e professores definiram por realizar um ato em frente a Escola Estadual Guateka Marçal de Souza, na próxima segunda-feira. “Vamos chamar a imprensa e pedir providências para as autoridades. Precisamos que a construção comece o mais rápido possível e também conseguir um local de estudos para que os nossos alunos não percam o ano letivo”, declarou o cacique.

Os professores e pais estão tentando achar uma forma para que os alunos do ensino médio continuem os estudos na Escola Ibiapini, mas até agora nada. “Mesmo que a obra comece hoje não vai dar para eles esperarem. É preciso arrumar um outro lugar para as aulas, até que a nova escola seja construída”.

Um empenho de R$ 750 mil para construção de um novo prédio para a Escola Guateka, na Reserva Indígena, já foi garantido pelo deputado Geraldo Rezende. Para o início da obra é necessário a aprovação do projeto feito pela Agesul, que deve ser encaminhado para a Caixa Econômica Federal. Uma vez aprovado, a verba é liberada parcial, ou integralmente para a contra da empreiteira responsável pela obra.

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