Flavia Andrade/CapitalNews
Campo Grande ainda não teve registro de endemia com relação à Dengue e Chikungunya
Na manhã desta terça-feira (17), o secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, aponta a necessidade de não se acomodar com relação a vigilância do mosquito. “A região do Tiradentes, do Lago do Amor, do Parque dos Poderes, tem que ter mais cuidado, pois é onde estão concentrados os maiores números no momento”. A vigilância sanitária está preparada para trabalhar com essa conscientização e contenção de endemia, apesar de, a Capital ainda não teve registro de endemia com relação a essas doenças.
Apesar do problema de recursos que a prefeitura vem passando, a secretaria de saúde começou o combate ao mosquito com três carros de ‘fumace’ e agora já estão com seis, para atender a cidade. “O prefeito em novembro, já sentou com as entidades para preparar a campanha, o exército sempre foi parceiro e colocaram-se a disposição, caso seja necessário de estarem presentes no trabalho de combate ao Aedes”.
Sobre a febre amarela, que vem sendo divulgada com casos isolados em algumas regiões do Brasil, o secretário afirmou que “ a nossa região é uma região endêmica de febre amarela, e a população é vacinada, quando acontece isso, parece que a consequência ao vírus zika, reduz, porém, não vamos descansar com relação a isso e vamos nos preparar contra essas endemias”.
A prefeitura conta com 1300 agentes de endemias e 1500 agentes de saúde, para trabalhar na cidade. A população conta com 11 centros de saúde para atendimento, com profissionais capacitados para realizar atendimento. O Comitê é para reforçar as ações de vigilância sanitária, para minimizar ao máximo o transtorno a população.
Flavia Andrade/CapitalNews
Coordenador Estadual de Contenção de Vetores, Mauro Lúcio Rosauro
De acordo com o Coordenador Estadual de Contenção de Vetores, Mauro Lúcio Rosauro, o LIRAa, fecha os dados na sexta-feira (21), porém dos 79 municípios, alguns já apresentam dados elevados, com dados aproximados em 9% de infestação do mosquito Aedes. "O índice geral é um pouco preocupante, precisamos concentrar as ações gerais, priorizando onde os números estão elevados, pois são as regiões onde mais necessitam de atenção", pontua Mauro.
Dados divulgados de anos anteriores apontavam que o mosquito não se proliferava em águas sujas ou contaminadas, porém, os novos relatórios mostram que esse dado já não é mais real, atualmente o mosquito se prolifera até mesmo nestes locais."Se houver controle, vedação e eliminação, dos materiais que possam acumular águas ou facilitar a reprodução desse inseto, não haverá registro de alta", conclui o coordenador.
