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Geral Sexta-feira, 26 de Abril de 2024, 14:54 - A | A

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Em Campo Grande

Trabalhadores da Construção Civil reabrem negociação salarial

Cerca de 250 trabalhadores paralisaram atividades no último dia 19

Juliana Rezende
Capital News

Divulgação/Assessoria

Cerca de 250 trabalhadores paralisaram atividades no último dia 19

Trabalhadores de obra da Plaenge paralisaram atividades em forma de protesto

O Sindicato da Indústria da Construção de Mato Grosso do Sul (Sinduscon) reabriu o diálogo para negociação salarial da classe nesta sexta-feira, dia 26. A reunião será às 16 horas, na sede do sindicato, em Campo Grande. No último dia 19, os trabalhadores paralisaram as atividades em uma obra da Plaenge, no bairro Antônio Vendas. No ato, 250 trabalhadores cruzaram os braços.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil e no Mobiliário de Campo Grande (Sintracom), José Abelha, adiantou que, após a conversa de hoje, a categoria vai analisar as propostas e depois se pronunciar.

"A partir da nova contraproposta dos empresários vamos comunicar a categoria que vai estar reunida no dia 1º de Maio em um evento realizado por nós para comemorarmos o Dia do Trabalhador. Na ocasião, já vamos saber dos milhares de trabalhadores se aceitamos as novas condições ou então se vamos deflagrar uma greve", adiantou Abelha.

De acordo com o líder sindical, o setor da construção civil está em plena expansão com intensificação de obras. “Tem locais em que venderam todos os apartamentos de um edifício em apenas cinco horas. As empresas não param de lançar novos empreendimentos. Fica claro que quando existe oferta, existe demanda. Já os trabalhadores constroem sonhos, mas vivem uma triste realidade de salários baixos”, afirma. Só em Campo Grande, a categoria gera cerca de 30 mil empregos diretos”. pontuou.

Abelha lembrou, ainda, que a última contraproposta de reajuste recebida pela classe foi de 3,86%, correspondente à reposição do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Segundo o sindicalista, quase 90% das negociações salarial a nível nacional têm sido com reajuste acima da inflamação para, de fato, beneficiar os trabalhadores. Contudo, na Capital, conforme Abelha “os patrões chegaram a sinalizar que retiraram o 13º do vale-alimentação”.

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