Reprodução de vídeo/Arquivo
Marcos Valério, operador do Mensalão, disse ao MP que Lula seria um dos mandantes da morte do ex-prefeito Celso Daniel
Em depoimento inédito ao MP de São Paulo divulgado na sexta (25) pela revista Veja, o empresário Marcos Valério, um dos operadores do Mensalão do PT, contou que Lula seria um dos mandantes da morte do ex-prefeito de Santo André, Celso Daniel, em 2002. Conforme a revista, Valério disse que o ex-deputado do PT, Professor Luizinho, "lhe confidenciou que Celso Daniel topou pagar com recursos da prefeitura a caravana de Lula pelo país, antes da eleição presidencial de 2002, mas não teria concordado em entregar a administração à ação de quadrilhas e àqueles que visavam ao enriquecimento pessoal". Valério afirmou que Lula e José Dirceu foram chantageados pelo empresário de Santo André, Ronan Maria Pinto, que ameaçava implicá-los na morte do prefeito, e que o chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, pediu para que ele pagasse o chantagista. Ele diz ter consultado José Dirceu, que afirmou: "Vá e resolva". O pagamento teria sido feito em um hotel de SP por Valério e o então tesoureiro do PT Delúbio Soares, com verba do Banco Schahin que "emprestou" R$ 12 milhões ao partido em troca contrato com a Petrobras. Por fim, Valério relata que falou com Lula que o problema havia sido resolvido, e o então presidente teria respondido: "ótimo, graças a Deus". Ao comentar a notícia, o presidente Jair Bolsonaro escreveu hoje no Twitter: Marcos Valério alega que o corrupto presidiário Lula é um dos mandantes do assassinato de Celso Daniel! Surpreso? Não!"
Marcos Valério alega que o corrupto presidiário Lula é um dos mandantes do assassinato de Celso Daniel! Surpreso? Não!
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 25, 2019
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Sem Lula e Dilma, relatório da CPI do BNDES 'foi uma meia pizza' diz deputada
Ilustração/Reprodução
CPI concluiu que houve falha no BNDES ao financiar obras em Cuba, Venezuela e outros países nos governos do PT
A CPI da Câmara que investiga irregularidades no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou na terça (22) o relatório final que sugere indiciamento de 54 pessoas, entre elas o ex-presidente do banco Luciano Coutinho e os empresários Joesley e Wesley Batista, do grupo J&F. Os nomes dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, ambos do PT, foram excluídos do texto final após um acordo costurado pela bancada do PT e partidos do Centrão com o relator da CPI, Altineu Côrtes (PL-SP). Conforme o texto final, houve falha do banco no financiamento de obras na Venezuela, Cuba, Moçambique e em outros países durante os governos do PT, além de empréstimos irregulares ao grupo J&F. Sobre o texto final, a deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF) afirmou ao Estadão: "Foi uma meia pizza. Sem os nomes de Dilma e Lula, o relatório fica esvaziado. Por isso, vou encaminhar ao Ministério Público o meu voto em separado com todos os indiciamentos originais".
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Sem promoção, Deltan fica na Lava Jato
José Cruz/Agência Brasil
Deltan abriu mão da lista de promoções do MPF e permanece em Curitiba como coordenador da Lava Jato
Nesta segunda-feira, fim do prazo conforme aqui divulgado, o procurador Deltan Dallagnol enviou ao Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) ofício em que pede para não ser incluído na lista de procuradores aptos a ocupar uma das vagas abertas nas procuradorias regionais no Rio Grande do Sul ou de Brasília, que atuam na segunda instância da Justiça Federal, informa O Globo. Se fosse promovido, Deltan seria obrigado a deixar Curitiba, onde coordena a Lava Jato.
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