Campo Grande 00:00:00 Sexta-feira, 12 de Setembro de 2025


Nacional Sexta-feira, 12 de Setembro de 2025, 15:57 - A | A

Sexta-feira, 12 de Setembro de 2025, 15h:57 - A | A

Economia

Setor de serviços cresce 0,3% em julho, mostra IBGE

Resultado representa sexta alta seguida do setor

Agência Brasil
Bruno de Freitas Moura

O setor de serviços, que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação, cresceu 0,3% na passagem de junho para julho. O resultado representa a sexta alta seguida e renova o patamar mais alto já alcançado, em junho de 2025.

Nos seis meses seguidos de alta, o segmento subiu 2,4%. Esse período de fevereiro a julho é a maior sequência de alta desde o período de oito meses compreendido entre fevereiro e setembro de 2022.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que, em relação a julho de 2024, o setor avançou 2,8%. No acumulado de 12 meses, o crescimento é de 2,9%.

Setores

O IBGE revelou que três das cinco atividades que compõem o setor apresentaram alta na passagem de junho para julho:

• informação e comunicação: 1%
• profissionais, administrativos e complementares: 0,4%
• serviços prestados às famílias: 0,3%
• transportes: -0,6%
• outros serviços: -0,2%

O gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, destaca o comportamento de duas atividades dentro do segmento de informação comunicação. Telecomunicações cresceu 0,7%, e tecnologia da informação; 1,2%.

A pesquisa do IBGE identificou que a expansão dos serviços foi acompanhada por 12 das 27 unidades da federação, com os maiores impactos positivos vindo de São Paulo (1,7%), Paraná (1,7%), Mato Grosso do Sul (5,7%), Santa Catarina (0,9%) e Rondônia (10,9%).

Conjunto da economia

O setor de serviços é o que mais emprega no país.

A Pesquisa Mensal de Serviços é a terceira de três levantamentos conjunturais divulgados mês a mês pelo IBGE. Nos últimos dias, o instituto revelou que a produção da indústria brasileira caiu 0,2% em julho; e o comércio recuou 0,3% no mesmo intervalo de comparação.

Nos desempenhos acumulados em 12 meses, a indústria cresceu 1,9%. O comércio apresentou expansão de 2,5%.

Mudança de paradigma

De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, um dos fatores que explica a tendência de alta do setor, diferentemente da indústria e do comércio é a digitalização crescente da economia desde a pandemia de covid-19, em 2020.

"Houve mudança de paradigma muito clara no qual empresas buscaram colocar os produtos em plataformas online". Segundo ele, isso acelerou a busca por serviços digitais, o que empurra para cima o segmento de tecnologia da informação.

"O consumo das empresas de delivery tem reforçado um aumento de receita nessa direção", acrescenta.

O pesquisador avalia que são atividades que não sofrem tanto efeito de fatores macroeconômicos, como a escalada da taxa de juros, iniciada em setembro, para conter a inflação.

Disponível em: agenciabrasil.ebc.com.br


 • • • • •

 • REDES SOCIAIS •

Perfis
Facebook • @CapitalNews
Twitter • @CapitalNews
Instagram • @CapitalNews
 Google News • Capital News

Threads • @CapitalNews
TikTok • @capitalnews.com.br
Bluesky • @capitalnews.bsky.social
 YouTube • @CapitalNEWScombr
LinkedIn • Capital News
Telegram • @CapitalNews

Canal no WhatsApp
Capital News

• • • • •

Grupos no Facebook
• Notícias de Campo Grande e do Mato Grosso Do Sul
• Concursos em Campo Grande e Mato Grosso do Sul
• Emprego & Oportunidades - Campo Grande e Mato Grosso do Sul
• Esporte MS
• Plantão Policial MS

Canais no Telegram
• Notícias de Campo Grande e do Mato Grosso Do Sul
• Emprego & Oportunidades
• Concursos

• • • • •

REPORTAR NEWS
Whatsapp • 6730424141
Telegram • @ReportarNews

 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS