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Economia

Exportações para os Estados Unidos caem 20,3% após tarifaço

Novos mercados, no entanto, garantem recorde nas vendas externas

Agência Brasil
Wellton Máximo

No segundo mês do tarifaço imposto pelo governo de Donald Trump, as exportações do Brasil para os Estados Unidos recuaram 20,3%, em setembro, na comparação com igual período do ano passado, divulgou nesta segunda-feira (6) o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic). No entanto, o crescimento das vendas para outros mercados garantiu recorde nas vendas externas brasileiras.

No mês passado, o país vendeu US$ 2,58 bilhões ao mercado estadunidense, contra US$ 3,23 bilhões no mesmo período de 2024. As importações dos Estados Unidos, em contrapartida, subiram 14,3%, de US$ 3,8 bilhões para US$ 4,35 na mesma comparação.

O aumento das importações, combinado com o recuo nas exportações, fez o saldo da balança comercial do Brasil com os Estados Unidos ficar negativo em US$ 1,77 bilhão no mês passado, o nono déficit comercial seguido com o país e o maior registrado neste ano.

No acumulado de 2025, o Brasil exportou US$ 29,213 bilhões para os Estados Unidos, queda de apenas 0,6% em relação aos nove primeiros meses do ano passado. As importações somaram US$ 34,315 bilhões, alta de 11,8%, fazendo o déficit comercial subir para US$ 5,102 bilhões em 2025.

No mesmo período do ano passado, o Brasil acumulava déficit de US$ 1,317 bilhão com os Estados Unidos. O déficit comercial é desfavorável para o Brasil, mas favorável para os Estados Unidos. Antes de o governo de Donald Trump impor a tarifa de 50% sobre vários produtos brasileiros, o Brasil registrava déficit com o mercado estadunidense.

Novos mercados

A queda nas exportações para os Estados Unidos não se refletiu no resultado total da balança comercial. Isso porque as exportações para outros parceiros cresceram, com destaque para a Ásia. As exportações para Singapura subiram 133,1% US$ 500 milhões em relação a setembro do ano passado.

Para a Índia, aumentaram 124,1% (US$ 400 milhões). Outros destaques foram Bangladesh (+80,6% ou US$ 100 milhões); Filipinas (+60,4% ou US$ 100 milhões); e China (+14,9% ou US$ 1,1 bilhão).

Para a América do Sul, as vendas brasileiras cresceram 29,3%, impulsionadas pela Argentina, país para o qual as exportações aumentaram 24,9% de setembro do ano passado a setembro deste ano. No mesmo período, as vendas para a União Europeia aumentaram 2%.

No mês passado, o Brasil exportou US$ 30,54 bilhões, valor recorde para o mês, com crescimento de 7,2% em relação a setembro de 2024. O superávit da balança comercial, no entanto, encolheu 41,1%, ficando em US$ 2,99 bilhões, por causa da compra de uma plataforma de petróleo de US$ 2,4 bilhões de Singapura.

Disponível em: agenciabrasil.ebc.com.br


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