Policiais da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) irão reforçar o policiamento nos presídios de Mato Grosso do Sul, especialmente os de Campo Grande, Nova Andradina e Ivinhema , em razão da prisão dos nove integrantes de uma facção criminosa que aterroriza dentro e fora dos presídios.
As ruas que circundam os presídios serão policiadas. A Cigcoe por motivo de segurança não revelou o número de policiais que reforçaram os presídios do Estado.
José Cláudio Arantes, o 'Tio Arantes', a esposa dele Ana Aparecida Pires da Silva, a filha Viviane Kelin Leite Arantes, a nora Ana Cristina Almeida Fernandes, o genro Antenor Mota de Moraes Neto, Marizete Fernandes Teixeira, Solangia Silva Santos, conhecida como madrinha do PCC, Ricardo de Souza e Kelly Maciel Ribeiro foram presos na manhã de hoje (10) em operação conjunta pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) da Companhia Independente de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais (Cigcoe) e da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) para combater o crime organizado e o narcotráfico em Mato Grosso do Sul. Ao todo foram cumpridos desde às 6h30 nove mandados de prisão e quatro de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande, Dourados e Eldorado.
De acordo com informações do Gaeco, após aproximadamente três meses de investigações se descobriu um forte esquema de tráfico de entorpecente e de armas tendo como comando integrantes de uma facção criminosa que atuava de dentro do sistema prisional.
Eles serão ouvidos e encaminhados para os presídios de segurança máxima e o feminino. A Justiça deferiu ainda busca e apreensão em quatro residências, dentre elas a de uma advogada que atuava para integrantes da facção. Também foi determinado o bloqueio de 15 contas bancárias que eram utilizadas para movimentação financeira da organização criminosa.
Proteção
Para tentar coibir a ação da facção criminosa, os policiais da Cigcoe fizeram operações pente-fino no Presídio de Nova Andradina, onde apreenderam 22 litros de cachaça artesanal conhecida como Maria Louca, sete celulares, 34 papelotes de basta base de cocaína, além varias armas artesanais.Já no presídio de Ivinhema foram apreendidos oito celulares , uma maquina de fazer tatuagem, várias armas artesanais, além de três garrafas de 600ml contendo maconha.
No Complexo Penal de Campo Grande, foram apreendidos 35 celulares, quatro carregadores, sendo um deles feito artesanalmente. Além de 21 papelotes de cocaína, 16 de maconha, três porções grandes da mesma droga. Três chips.
Por: Eduardo Penedo (www.capitalnews.com.br)
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