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Política Sábado, 11 de Julho de 2009, 13:20 - A | A

Sábado, 11 de Julho de 2009, 13h:20 - A | A

Artuzi exonera nove em Dourados após crise provocada pela operação Owari

Marcelo Eduardo - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Após longa reunião entre o prefeito de Dourados Ari Artuzi e os onze secretários de sua administração para discutir a crise que se instalou na sua gestão por conta da operação Owari – em que a PF (Polícia Federal) prendeu várias pessoas de sua confiança –, mudanças ocorreram no primeiro escalão.

O procurador de Justiça município, Alziro Moreno, assumiu, ainda interinamente, a Secretaria Municipal de Governo, no lugar de Darci Caldo. Fernando Barauna, que era o adjunto na Procuradoria, ocupa a Procuradoria por enquanto. Nove pessoas de cargos de confiança foram exoneradas.

Alziro definiu os nomes dos novos secretários, também interinos. Mas, nem todos ainda forma divulgados.

A médica gastroenterologista Denise Nemiroviscky responderá pela Secretaria de Saúde, no lugar do dentista Sandro Barbara.

O vereador Cláudio Marcelo Hall, assume a Secretaria de Serviços Urbanos. Sai Carlinhos Cantor, que continua como vice-prefeito de Dourados. Eles são do mesmo partido, o PR.

No lugar de Hall, também conhecido como Marcelão, assume a vaga na Câmara, Edvaldo Moreira. Desta forma, a base do Partido ficaria agora com três nomes: Humberto Teixeira Júnior, Edvaldo e Aurélio Bonatto, na Câmara.

Os outros nomes ainda não foram divulgados.

A função dos novos secretários é apenas em caráter interino. Os nomes devem ser confirmados de forma definitiva ou substituídos na semana que vem.
 

Entenda o caso

 

No dia 7 de julho, a PF (Polícia Federal) deflagrou a Operação Owari, que visa desmantelar a suposta quadrilha que atuava em esquema de fraude em licitações públicas na área de saúde. As atividades policiais foram praticadas em Dourados, Naviraí, Ponta Porã, Campo Grande, Guaíra (PR) e Umuarama (PR). Foram presas 41 pessoas, destas, 38 foram colocadas em liberdade no dia seguinte. Permanecem presos quatro membros da família Uemura, dona de um hospital e funerárias em Dourados (cidade dos sul do Estado, distante 228 quilômetros da Capital).

Dentre os diversos detidos estavam políticos, servidores públicos e empresários. Mais tarde, a PF divulgou que aproximadamente R$ 500 mil e alguns veículos foram apreendidos na casa da família Uemura, que seria, segundo a PF, líder do suposto esquema.

Foram soltos pelo TJ-MS após um dia de prisão: o ex-secretário de Estado de Saúde, João Paulo Barcellos Esteves, o vice-presidente da Câmara de Dourados, Sidlei Alves da Silva (DEM), o vice-prefeito de Ponta Porã, Eduardo Esgaib Campos e a esposa, Paula Alexsander Consalter, além de Helena Tsumori Uemura, Arany Eiko Tsumori Uemura, Maiza Harumi Uemura, Fabiano Gomes de Souza Uemura, Angela de Souza Carmucci, Zenelda Souza Araújo Benites, Ana Cláudia Barzotto, Doralina Bastos Soares Apolonio, Marilda Lopes de Souza, Vivian Rizo da Silva, Sandra Keiko Minohara, Alyne Silva Gomes, Leiko Terezinha Tamaki, Marizete Shmidt, Edson Hiroshi Ikeda, Darci Calado, Márcia Geromini Calado, Evandro Silva Rosa, André Luiz Freitas Tetila, Wilson Cezar de Medeiros Alves, José Odair Gallo, José Carlos Coineth de Oliveira, Humberto Teixeira Junior, Irionetti Fátima Ferreira, Clarice Sanches Silva, Jorge Antônio Dauzacker da Silva, Sandro Ricardo Barbara, Eduardo Dias Leite, Everaldo Leite Dias, Silvério Gonçalves Diniz Filho, Carlos Ioris, Carlos Roberto Assis Bernandes e Gilmar Corbari.(Com colaboração de Sidnei Bronka, de Dourados)

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