A campanha eleitoral da presidenciável Dilma Rousseff (PT) deve ser calcada também no debate pelo mundo virtual. A equipe de marketing político da ex-ministra-chefe da Casa Civil prepara uma produção bastante extensa para a internet. A meta primordial é contar a trajetória política dela e mostrar que está preparada para ser eleita.
O anúncio é de Marcelo Branco, o coordenador de mídias sociais da campanha da indica pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à sucessão no Planalto. Ele esteve na manhã desta terça-feira (4) no Bahamas Apart Hotel, concedendo entrevista coletiva.
Tal medida visa entrar na disputa com as mesmas ferramentas utilizadas pelos adversários, visto que o até agora principal deles, José Serra (PSDB0, também anunciou força total na rede mundial de computadores.
Mesmo com o embate cada vez mais evidente entre tucanos e petistas, adversários de longa data, Marcelo diz que o discurso que buscará colocar na internet nãos era de ataque. “Para nós, não há interesse em fazer campanha de baixo nível. Isso, é papel da oposição. O nosso objetivo é mostrar para a população que Dilma não é uma candidata inesperiente como diz a oposição”, comenta.
Marcelo usará as redes de relacionamento Twitter, Facebook, Orkut e blogs, dentre outras disponíveis na internet. “Nesses espaços, vamos abrir para discussão e mostrar quem é a Dilma. A partir de 5 de junho, assim que a legislação eleitoral permitir, vamos começar a apresentar os conteúdos.”
“Antes, a internet era um boletim eletrônico nas eleições anteriores. Agora, é um meio de divulgação”, complementa.
“Antes, a internet era um boletim eletrônico nas eleições anteriores. Agora, é um meio de divulgação”, comenat Marcelo, acompanhado de Pedro Teruel e Macus Garcia
Foto: Deurico/Capital News
Crackers
Marcelo lembra que os blogs de Dilma Rousseff e de José Serra foram invadidos recentemente. Ele credita os acessos maliciosos a crackers – piratas do mundo virtual . Para ele, são militantes que fazem isso sem o consentimento do candidato ou do partido. Todavia, afirma que está “começando a verificar que isso possa ser estratégia de campanha”.
Explica a opinião afirmando que no site de Serra, por exemplo, se entra e há um encaminhamento para uma página ofensiva a Dilma. O site oficial poderia tomar atitudes mais firmes para tentar coibir isso, segundo ele.
Por: Marcelo Eduardo e Eduardo Penedo – (www.capitalnews.com.br)
