Bruno Senna garantiu o seu lugar na nova Campos para esta temporada após conseguir patrocínios de empresas brasileiras. Pelo menos é isso que afirma a edição desta segunda-feira (1º) do jornal espanhol “AS”, dizendo que o piloto deve ser confirmado no time ainda esta semana, mas não revelou o nome das possíveis patrocinadoras nem o valor do salário combinado. A publicação indica também o nome do indiano Karun Chandhok como o favorito para ocupar a segunda vaga.
O drama de Senna começou depois que Adrián Campos vendeu a equipe para o sócio José Ramón Carabante. Em seguida, o novo proprietário anunciou Colin Kolles como novo chefe de equipe, que imediatamente admitiu que o time precisava do dinheiro de pilotos pagantes. Como Bruno havia sido contratado por Campos sem levar qualquer patrocínio, a vaga do brasileiro ficou seriamente ameaçada.
Uma preocupação que, no entanto, não atingiu o piloto. Logo após Kolles deixar em dúvida a permanência de Senna, o brasileiro se reuniu com a nova cúpula da escuderia em Valência e saiu muito confiante do encontro. O Grande Prêmio soube naquela semana através de uma fonte próxima ao piloto que “Kolles falou do quadro atual da equipe e confirmou que vão correr no Bahrein, mas não pediu grana a Bruno”.
Em meio às dúvidas que cercam o piloto, quem corre por fora é José Maria López. O argentino, até então contratado pela também estreante USF1, vê as suas chances de correr na F1 cada vez mais distantes, já que tudo indica que o time americano vai ficar de fora da temporada. Como chegou a surgir a possibilidade de uma fusão entre Campos e USF1 para garantir a entrada de ambas no grid, López foi especulado como companheiro de Senna na escuderia.
O “AS”, entretanto, sugere o argentino como piloto de testes na equipe de Carabante, a não ser que Chandhok não consiga levar patrocinadores para o time.
