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Política Terça-feira, 11 de Agosto de 2009, 12:31 - A | A

Terça-feira, 11 de Agosto de 2009, 12h:31 - A | A

Ivan discorda de sindicância do governo contra sindicalistas que apontaram \"irregularidades\"

Marcelo Eduardo - Redação Capital News (www.capitalnews.com.br)

Durante a sessão na Assembleia Legislativa desta terça-feira, 11 de agosto, o deputado estadual Coronel Ivan (PDT) rebateu a posição do governo do Estado em solicitar explicações de dois sindicalistas que apontaram possíveis irregularidades na gestão de André Puccinelli. Os funcionários que discordaram da atuação do governo são Lílian Fernandes, presidente do Sindsad (Sindicato dos Trabalhadores e Servidores da Administração do Estado de Mato Grosso do Sul), e José Florêncio Melo Irmão, presidente da ACSBMMS (Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros). Os comentários do parlamentar foram prioritariamente com relação ao militar.

Para o deputado, esta decisão do governo em chamar os sindicalista para “explicações” seria uma forma de minimizar a atuação das categorias.

O policial militar Melo Irmão afirmou, em junho, que as viaturas sairiam dos pelotões mas ficariam estacionadas em “PB” (ponto-base), por estarem sem combustíveis. André reagiu, quando da declaração do funcionário, dizendo que as frases não tinham fundamento.

Melo Irmão foi convocado pelo Comando Geral da Polícia Militar para oficializar suas suspeitas.

Haverá apuração do caso e ele pode ser suspenso, segundo o Comando.

“Melo Irmão apontou a falta de combustível. Acho que quem deveria passar por sindicância é o comandante-geral da PM para saber por que é que falta combustível. Você não vê falar em falta de combustível na Polícia Civil e nem no Corpo de Bombeiros. Porque certamente os comandantes sabem trabalhar com as cotas de combustíveis”, disse Coronel Ivan no plenário.

Melo Irmão teria dito ouvir policiais que lhe relataram o caso. Ainda teria dito que uma viatura deixou de atender ao pedido de socorro de uma família na Capital por estar sem combustível.

Pressão

Lílian Fernandes também teria sido convocada ir em abertura de sindicância arrumada pela Setas (Secretaria de Estado de Trabalho e Assistência Social), onde era lotada.

A sindicalista teria mandado ofício à Setas contrário ao decreto 12.296 (de abril de 2007) sobre horários diferenciados dos servidores.
 

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