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Meio Ambiente Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015, 11:28 - A | A

Sexta-feira, 30 de Janeiro de 2015, 11h:28 - A | A

Prefeitura é notificada para melhorar margens do córrego Guariroba

Kemila Pellin - Capital News

O Ministério Público do Estado (MPMS) notificou a prefeitura de Campo Grande, com ações que solicitam que cidade de mais atenção a conservação das estradas que ficam na bacia do córrego Guariroba, responsável por 40% do abastecimento de água do município.

De acordo com informações da MP, essa notificação tem um histórico já em 2005, quando o córrego Rondinha, afluente do Guariroba, foi quase extinto por causa do assoreamento.

Depois, em 2013, durante inspeção Departamento Especial de Apoio às Atividades de Execução (DAEX) do MP, foram constatadas irregularidades como sistema de drenagem ineficiente e assoreamento.

Na ação, a promotoria pede que o município apresente o projeto para recuperação e conservação das estradas vicinais localizadas na Área de Proteção Ambiental (APA) do Guariroba; e que pare de fazer serviços para nivelar o leito ou afundar as estradas e que instale dispositivos de drenagem das águas pluviais.

Entendendo o caso:

Em 1995, depois de avaliada a importância do sistema para o abastecimento da cidade, e como forma de garantir a preservação dos mananciais da bacia, foi decretada a criação da APA dos Mananciais do Córrego Guariroba, com uma área de 36,2 mil hectares.

Uma parceria em 2001 entre o município de Campo Grande e a concessionária responsável pelo abastecimento de água, Águas Guariroba, foi feita para que estudos sobre essa bacia e a do Lageado, fossem feitos.

Em 2009, devido aos processos erosivos recorrentes, surge a necessidade de recuperação e preservação da áreas, para isso foi criado o Programa Manancial Vivo (PMV), que prevê um pagamento por prestação de serviços ambientais (PSA) aos produtores rurais.
 

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