O homem identificado como Lúcio Lopes, encontrado com sinais de execução, pode ter sido a primeira vítima de um grupo que se identifica como “Justiceiros Sem Fronteira” e que no transcorrer da semana fez uma série de alerta aos bandidos através das redes sociais, que vêm agindo nos mais diversos tipos de delitos nas cidades da fronteira, principalmente em Ponta Porã e Pedro Juan Caballero.
De acordo com o Diário Centro Oeste, a mensagem escrita em espanhol fez um alerta direto para os bandidos que cometem crimes como roubo, furto e assaltos seriam eliminados e teriam as mãos cortadas, pois a intenção do grupo é a de fazer uma “limpeza” na fronteira.
A situação da criminalidade na fronteira tem tomado proporções acima dos limites toleráveis pela população das duas cidades, escapando totalmente dos organismos de segurança pública tanto do Brasil quanto do Paraguai.
Os "Justiceiros Sem fronteira" ainda pediram que todos os marginais que praticam crimes nas duas cidades, fizessem uma reflexão sobre as suas condutas, porque ações corretivas estariam chegando nos próximos dias na região.
Em uma parte do comunicado que está em todas as redes sociais diz que "não é brincadeira. Temos uma lista com dados, fotografias e inclusive apelidos dessas pessoas", alertou a nota.
Nesta quinta-feira (16), pela manhã, na região conhecida como Cabeceira Jobai, em Pedro Juan Caballero foi encontrado o corpo de Lúcio Lopez que apresentava sinais de tortura uma vez que estaria com as mãos cortadas e ferimentos de disparo de arma de fogo na cabeça.
O pai da vitima, falando a Rádio Amambay AM, disse que seu filho foi tirado de sua residência nesta quarta-feira (15), à noite, por dois homens que se identificaram como sendo policiais, mas estavam em trajes civis e somente hoje pela manhã ele ficou sabendo que o corpo do filho havia sido encontrado com sinais de tortgura.
De acordo com informações, Lúcio Lopez residia no bairro São Domingos, em Ponta Porã.
Ousado, grupo que se identifica como "Justiceiros Sem Fronteira" mandou aviso pelas redes sociais aos bandidos da regão de fronteira
Foto: Reprodução/Diário do Centro Oeste
