Os vereadores ocuparam a tribuna da Casa de Leis de Campo Grande nesta quinta-feira para debater sobre a criação do hospital pediátrico municipal. Nesta manhã, o Conselho Municipal de Saúde votou contra a criação do hospital, que já se encontra em obras.
Os principais questionamentos dos vereadores, e também dos conselheiros que votaram contra o projeto, são o alto salário que será pago aos médicos do centro pediátrico, cerca de três vezes o do médico das unidades de saúde, a inversão de lógica do SUS, que deveria reforçar o atendimento nas unidades dos bairros em vez de centralizar, e a cobrança de detalhes do contrato feito com o El Kadri, proprietário do prédio que custará aos cofres públicos R$ 193 mil em aluguel mensal.
Mais uma vez as principais cobranças partiram da vereadora Luiza Ribeiro, apoiada por Thais Helena. Os vereadores da base do prefeito justificaram a necessidade de se manter o projeto inicial do hospital, assim como ressaltaram que o atual salário pago aos médicos não tem atraído os profissionais, já que em suas tentativas de contratação não aparecem médicos para preencherem as vagas.
O vereador e líder do prefeito João Rocha explicou que o hospital tem um sistema diferenciado de gestão, o que justifica o salário maior, já Chiquinho Telles criticou o uso do tema como “palanque eleitoral”.
