Campo Grande Quinta-feira, 25 de Abril de 2024


Polícia Quarta-feira, 16 de Abril de 2014, 12:32 - A | A

Quarta-feira, 16 de Abril de 2014, 12h:32 - A | A

Polícia apreende mais de sete toneladas de produtos impróprios para consumo

Aline Machado - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Policiais da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon) em parceria com Fiscais da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), apreenderam mais de sete toneladas de produtos impróprios para consumo.

De acordo com a Polícia Civil, a operação foi realizada entre os dias 7 e 11 deste mês, nos municípios, de Jaraguari, Bandeirantes e Nova Andradina. O objetivo era combater os crimes contra as relações de consumo e ao trânsito e comércio irregular de animais, produtos e subprodutos de origem animal clandestinos.

No município de Nova Andradina, mais de quatro toneladas de produtos de origem animal foi apreendidos e o local interditado. Em jaraguari, a fiscalização detectou um coração bovino com cisticercose, doença causada pela ingestão de ovos da Taenia Solium, conhecida como solitária.

Os veterinários da Iagro alertaram que a ingestão da cisticercose pode causar problemas no sistema nervoso, como ataques epiléticos, podendo levar à morte. Os produtos apreendidos foram destruídos em aterros sanitários.

De acordo com o delegado da Decon, Gomides Ferreira dos Santos Neto, a fiscalização é importante para garantir a qualidade dos produtos consumidos.

“As ações objetivavam a orientação dos comerciantes, porém, demonstra a prática usual de abate clandestino em localidades que não possuem abatedouro, bem como o descumprimento das normas sanitárias vigentes, o que configura não só crimes, mas o desrespeito para com as normas de saúde pública e para com as pessoas que poderão consumir tais produtos, bem como concorrência desleal, trazendo prejuízos aos fornecedores sérios que atendem as normas sanitárias corretamente”, afirmou.

Os responsáveis pelos estabelecimentos comerciais foram autuados e podem responder por crime contra as relações de consumo com pena de dois a cinco anos de reclusão.
 

Comente esta notícia


Reportagem Especial LEIA MAIS