A Secretaria Municipal de Saúde de Ponta Porã divulgou orientações sobre classificação de risco no Hospital Regional de Ponta Porã. O trabalho é importante no sentido de orientar a população sobre os procedimentos adotados no setor de urgência e emergência do único hospital que atende pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Eduardo Rodrigues, a classificação de risco é a identificação de risco dos usuários que procuram atendimento nos serviços de saúde. Ao dar entrada em uma unidade de saúde o paciente é classificado, recebendo uma prioridade que determina o tempo alvo para seu primeiro atendimento médico. Essa prioridade é baseada na situação clínica apresentada e não na ordem de chegada. Após a identificação o usuário é encaminhado ao espaço destinado à classificação de risco onde é acolhido pelo enfermeiro que, utilizando informações da escuta qualificada e tomada de dados vitais, se baseia no protocolo e classifica o usuário como vermelho, amarelo, verde ou azul.
O vermelho representa emergência com risco iminente de morte, será atendido imediatamente na sala de emergência; amarelo, urgência maior, com ou sem risco potencial de morte, o atendido terá prioridade sobre os pacientes classificados como verde ou azul, com tempo máximo de 30 minutos; verde é o paciente classificado como urgência relativa, sem risco de morte imediata, será atendido após pacientes classificados como vermelho e amarelo, tempo máximo de espera de 60 minutos; já os classificados na cor azul, são considerados de baixa complexidade, quadro crônico sem sofrimento agudo, deverão ser preferencialmente encaminhados para uma Unidade Básica de Saúde ou Estratégia de Saúde da Família (ESF).
Se desejar, poderá ser atendido após todos os pacientes classificados como vermelho, amarelho e verde, com tempo máximo de espera de 120 minutos. De acordo com o secretário, mais que uma previsão legal, a classificação de risco é entendida como a necessidade para melhor organizar o fluxo de pacientes que procuram as portas de entrada dos setores de urgência e emergência, garantindo um atendimento resolutivo e humanizado àqueles em situações de sofrimento agudo. Uma portaria do Ministério da Saúde determina a implantação do acolhimento com classificação de risco em todas as unidades hospitalares do Brasil. "E essa classificação é feita por profissionais com conhecimentos técnicos. Portanto é importante que as pessoas busquem atendimento para os casos menos graves nas unidades básicas de saúde mantidas pelo município e que estão preparadas para prestar atendimento", disse.
(Da assessoria)
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