A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Trânsito (Agetran), instalou hoje (11) três paineis com o número de dias que a Capital não registra mortes no trânsito.
Rudel Trindade, diretor-presidente da Agetran agradeceu os órgãos envolvidos e disse que esta é mais uma ação para poder diminuir o número de acidentes no trânsito. “Pretendo expandir esses paineis e colocá-los em escolas e shoppings para que a população veja e contribua para que não tenhamos mais mortes no trânsito”, disse Rudel ao destacar que a ação atende a regras estabelecidas pela Organização das Nações Unidas (ONU), mas que aqui em Campo Grande a contagem será feita de até 30 dias após o acidente.
“Hoje estamos há seis dias sem morte no trânsito da Capital. Há pouco tempo atrás, até conseguíamos ficar um mês sem registrar uma morte no trânsito, hoje, isso não acontece mais. Espero que o painel se torne referência para as pessoas”, finalizou Rudel.
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Foto: Deurico/Capital News
O diretor-presidente do Departamento de Trânsito (Detran), Carlos Eduardo Santos Pereira, diz que depois que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samú) começou a atender diminuiu bastante o número de mortes pela rapidez do órgão. Hoje no Detran existe o Gabinete de Gestão Integrado de Trânsito (GGIPT) onde, uma vez na semana se reúnem para discutir as causas dos acidentes. “Acredito que isso ajudou bastante a diminuir o número de mortes na Capital. No primeiro trimestre foram registradas três mortes no trânsito, no mesmo período no ano passado foram registradas 12 mortes, o que mostra que as ações estão dando resultado”, enfatiza.
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Foto: Deurico/Capital News
O programa será dividido em três ações, que incluem 55 estrelas amarelas pintadas nos locais onde ocorreram mortes no trânsito da Capital e o jornal “Setinha”, a ser distribuído pelos Correios as crianças associadas ao Clube do Setinha.
Rudel explicou que em 2010 foram registradas 56 mortes no trânsito de Campo Grande e 80% destas envolviam motociclistas. Ele acredita que o problema de trânsito pode ser resolvido com cordialidade, dando a vez ao outro, tendo calma. Como exemplo, cita casos em que as pessoas estão estacionando e o outro já aciona a buzina.
O diretor-presidente da Agetran também citou a velocidade e a bebida alcoólica como problemas. Ele lembra que muitas pessoas esquecem de que a máxima permitida é de 60 quilômetros em vias urbanas, tendo casos em que o limite é menor.
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Foto: Deurico/Capital News
Por Valquíria Oriqui e Wendell Reis - Capital News (www.capitalnews.com.br)
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