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Saúde Sábado, 29 de Março de 2008, 09:01 - A | A

Sábado, 29 de Março de 2008, 09h:01 - A | A

Mandetta vai ao Rio para ajudar no combate à dengue

Da Redação

O secretário de Saúde de Campo Grande, Luiz Henrique Mandetta, chegou ontem ao Rio de Janeiro para auxiliar no combate à dengue. A ajuda foi oferecida no início da semana pelo prefeito Nelsinho Trad, em e-mail ao prefeito César Maia.

Uma das recomendações passadas às autoridades e voluntários no Rio é de ação preventiva, que começa com a limpeza e eliminação dos focos de proliferação do mosquito.

“A gente iniciava a hidratação oral já na fila, o que muitas vezes você fica 2, 3 horas na fila, mas você já inicia a hidratação oral”, contou Mandetta em relação ao grande número de doentes que procuram a rede de saúde.

No Rio de Janeiro, mais de 43 mil pessoas contraíram dengue esse ano. Mas somente nos últimos dias é que foram adotadas medidas de emergência para melhor o atendimento aos pacientes. Os hospitais de campanha das Forças Armadas serão abertos na segunda-feira.

Os médicos e pesquisadores esperam que a epidemia no Rio sirva como uma lição: a dengue deve ser combatida antes de virar doença e o mosquito Aedes aegypti precisa ser eliminado antes de voar e picar as pessoas. Segundo as autoridades sanitárias, mosquiteiro, repelente e tela são paliativos.

A população deve estar atenta, com atenção voltada ao Aedes aegypti, que é um mosquito doméstico que está dentro de casa e o combate ao criadouro tem que ser feito pelas pessoas, no dia-a-dia, como está sendo feito em Campo Grande.

Liminar garante atendimento

A juíza da 35ª. Vara Cível do Rio de Janeiro, Patrícia Cogliatti de Carvalho, determinou que clínicas e hospitais particulares e unidades conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS) atendam, de graça, pacientes com suspeita ou diagnóstico de dengue, sempre que a rede pública estiver sem vagas. A decisão tem caráter liminar e foi concedida a pedido do Ministério Público estadual.

A liminar garante a qualquer pessoa com suspeita de dengue o primeiro atendimento, o tratamento ambulatorial, exames e internação, e outras providências necessárias ao diagnóstico e ao tratamento. Caso o hospital público - estadual ou municipal - esteja lotado, o paciente será encaminhado para um particular. Nestas oportunidades, as clínicas e os hospitais privados serão pagos no máximo em 20 dias, com base na tabela do SUS. (Informações Tv Morena)

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