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Saúde Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008, 15:33 - A | A

Quinta-feira, 10 de Janeiro de 2008, 15h:33 - A | A

Laudo aponta que pecuarista não tem febre amarela em MG

G1

A Secretaria de Estado de Saúde divulgou nesta quinta-feira (10) que o pecuarista de 48 anos internado no Hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte não está infectado com febre amarela. Ele segue internado e os médicos vão investigar outras doenças que podem ter contaminado o paciente.

Na quarta-feira (9), a médica infectologista Maria Eugenia Didier, responsável pelo serviço de epidemiologia do hospital Felício Rocho, em Belo Horizonte, afirmou ao G1 que era pequena a possibilidade do pecuarista ter a doença.

A Secretaria de Saúde de Minas Gerais liberou novos lotes de vacina contra a febre amarela. A decisão aconteceu depois da notícia de que 19 macacos morreram no estado. A suspeita é que esses macacos estariam contaminados com o vírus da doença. Segundo a Vigilância Epidemiológica, em Unaí, começa nesta quinta-feira a coleta de material dos animais para fazer a análise.

Em Brasília, 250 mil doses extras da vacina contra a febre amarela foram distribuídas aos postos de saúde nesta quinta-feira (10).


Áreas de risco

As áreas de risco de febre amarela estão nas regiões Norte e Centro-Oeste, nos estados do Maranhão e de Minas Gerais e em partes do Piauí, Bahia, Espírito Santo, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Quem vai viajar para estes locais deve se vacinar com dez dias de antecedência.

De acordo com o Ministério da Saúde, em quase todo o litoral do Brasil, não há risco de contaminação. As únicas exceções são o Norte do Espírito Santo e o Sul da Bahia.

Sem epidemia

Apesar de haver áreas de risco em quase todo o país, o Ministério da Saúde descartou a possibilidade de uma epidemia de febre amarela. “Não há nenhuma necessidade de vacinação em massa ou de vacinar toda a população desses estados. Não há necessidade de vacinação em massa, porque não há nenhuma epidemia. O que nós estamos fazendo está tecnicamente e estritamente adequado”, afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

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