Em 2007, foram realizadas no Centro de Especialidades Médicas (CEM) da Capital, 385 mil consultas com médicos acupunturistas e 312 mil com homeopatas. A medicina alternativa que faz parte do Sistema Único de Saúde desde 2006 tem sido tão procurada que causou espera e grande volume de atendimentos.
“A medicina alternativa é importante como as outras. Toda forma de promoção e prevenção da saúde humana é importante. A medicina alternativa que é de origem chinesa já foi muito questionada, mas acabou incluída entre práticas de consulta e medicamentos do SUS”, esclareceu o diretor de atenção à saúde da Secretaria de Estado de Saúde, Antonio Lastoria.
Em relação ao grande número de atendimentos, o médico aponta a migração de outros sistemas para o SUS como principal causa. “Como a procura está sendo muito grande, estamos estabelecendo prioridades. Muitas pessoas já eram adeptas da acupuntura ou da homeopatia e resolveram recorrer ao sistema público. Por causa dessa inserção tem havido demora”, justificou.
No Estado, acupuntura, homeopatia, termalismo e fitoterapia são oferecidos pelo SUS apenas no CEM de Campo Grande.