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Rural Quarta-feira, 02 de Abril de 2008, 13:31 - A | A

Quarta-feira, 02 de Abril de 2008, 13h:31 - A | A

Produtores contestam taxa para exportar gado vivo

Da Redação

Defendendo a tese que a exportação de boi vivo enfraquece a cadeia produtiva brasileira, a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos) pediu à Receita Federal a criação de uma taxa para a exportação do gado em pé.

Segundo a diretora técnica da Federação da Agricultura e Pecuária do Pará, Eliana Zacca, o problema está na preocupação da indústria com rentabilidade. "Há um controle de preços por parte dos frigoríficos sobre a arroba do boi. A alternativa de exportar o animal vivo se contrapõe a isso e os frigoríficos estão preocupados. É só reserva de mercado", disse.

"No Pará, os frigoríficos controlam não só o preço, mas a escala. Determinam o peso do animal na terminação. O produtor encontrou, na exportação do boi em pé, uma válvula de escape a esse controle", complementou.

Para o coordenador da Comissão de Bovinocultura da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Sul, Carlos Roberto Simm, as exportações para o Líbano, interrompidas em 2007 e retomadas no início deste ano, não afetam a indústria nacional. "Eles [importadores] não fazem questão de qualidade e levam terneiros [bezerros] e animais de descarte, produtos que não interessam a frigoríficos brasileiros", argumentou.  Fonte: Beefpoint

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